Paulo Roberto!

Como um navio perdido na imensidão do mar,
sem estrelas pelo céu pra guiar,
onde os mapas se queimaram na confusão,
onde bússolas enlouqueceram, perderam a direção.

Assim me sinto quando não esta,
perco os motivos, as respostas pra cada simples questão,
o sono me abandona, não durmo, eternizam-se as horas,
o sorriso se fecha como uma flor que murcha e cai.

Pergunto-me por que te amo assim?
és a razão pra eu respirar,
o luar no meu anoitecer
e o meu sentido pro verbo amar.

Se eu pudesse desejar algo pela eternidade afora,
e qualquer que fosse o pedido me fosse concedido,
o meu desejo não seria outro senão,
ter esse sentimento por igual correspondido!

Não desejaria que fosse eterno, pois existe uma beleza no fim,
não desejaria que o tempo parasse pois existe uma beleza em juntos envelhecer,
não pediria que me amasse pra sempre pois estaria presa talvez sem querer,
só queria mesmo a certeza de que me quer como quero você.
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Paulo Roberto!


Levo comigo
esse sofrimento antigo,
com lágrimas já cristalizadas na alma
e feridas que não cicatrizam.

Lembranças de guerra
nas fronteiras da vida,
do amor que se encerra,
da dor que ninguém duvida.

Solidão amarga
nos espaços vazios da boca,
onde antes teus beijos
que me deixavam louca.

E no frio do quarto
o silêncio na madrugada,
lembranças suas na minha pele
penetradas feito farpa.

Nenhum corpo te dissipa,
nenhuma carne me mata a fome,
nenhum perfume me alucina,
amor nenhum mais me consome!
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Paulo Roberto!

Num mundo de tantos enganos, onde o chão esta forrado de planos, sonhos amarrotados nas últimas gavetas, e um brilho fosco no olhar alheio.

Ainda é possível encontrar recantos de paz, é possível notar um sorriso sincero, vejo provas de amor verdadeiro, sinto coragem e força em muitos pra seguir adiante.

Num mundo formando por mais água que terra, e alguns morrendo de sede, riquezas gastas em armamentos, e alguns morrendo de fome.

Ainda assim é possível enxergar os justos, a fé ainda é sentida, ainda existe a confiança entre as pessoas, e cumplicidade.

Nesse mundo de homens desumanos, egoístas por sua natureza, buscando um acumulo banal de riquezas, sem medir-se sensatamente.

Contrasta com pessoas de bom coração, que procuram ajudar o próximo, que muitas vezes esquecem suas próprias dificuldades em beneficio alheio, que passam noites em claro em causas humanitárias...

E alguns, ainda conseguem olhar para o lado triste de tudo isso, e na sua visão distorcida e limitada, ainda questionam se o amor existe, se o mal corrompe o homem, ou o homem é o mal.

Questionam a existência de um criador de amor puro, fiel, que nos dá forças pra seguir adiante, mesmo com tantas adversidades, existem os perseverantes. Para aqueles que duvidam, me expliquem o que seria essa força que alguns possuem, senão uma fé firme em um ser poderoso, e benevolente, que esta sim de fato presente, e que ajuda aqueles que nele confiam.

Eu acredito em Deus e você?
(Eu sou o caminho a verdade e a vida - João: c:14 v:6)


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Paulo Roberto!

Quando me indagar sobre os motivos,
aqueles que possuo pra dizer
que amo tanto assim você.
A resposta curta porém sincera,
com mais dizeres que palavras,
será simplesmente essa:

- Verdadeiramente te amo pelo fato de que,
sem querer,
consegue o tempo inteiro,
ser quase tudo,
que eu quero ter.
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Paulo Roberto!

Te encontro na noite ou no dia,
te arrepio a pele,
te acelero e paro o pulsar,
te levo comigo.

Sentirão de ti, saudades,
sua família,
seus parentes,
seus amigos. (Mas virá comigo.)

Será pra sempre minha companhia,
dançará comigo pela eternidade,
apenas você e eu,
sou seu futuro inquestionável.

Mais cedo ou mais tarde,
com quem quer que estejas,
virei beijar seus lábios,
num beijo de um segundo. (Que te valerá uma eternidade.)

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Paulo Roberto!

Perdido.
Porém perseverante,
procurando...
Padecente.

Paro, perco palavras,
perplexo!
Perante
a pessoa procurada.

Pudica,
pertinente,
plácida
e primorosa.

Perfeita paixão,
presente o par.
Prontos...
prosseguimos poéticos.
(Espero que gostem, foi só um teste.)




Paulo Roberto!


Pegar um coração desavisado .
Dilacera-lo,
extrair o sumo
beber em copo cheio,
passar a língua pelos lábios depois
e beijar a vítima sem piedade!

(Nem culpa)
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Paulo Roberto!

Fico em meu quarto entretido,
pensando na figura errante e sorridente,
que feito fera incandescente,
meu peito resolveu tomar como abrigo.

Sorrio, de um riso contente,
penso: Paixões súbitas, inesperadas,
filhas dos amores de aventurosas madrugadas.

(Eu sei que ela mente!)

Perto, de propósito
esqueço o comando dos sentidos,
que a propósito.

Compactuam ingênuos contigo,
e no peito, meu pulsante,
se embriaga do seu veneno sem medo qualquer do perigo.
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Paulo Roberto!

No tato o ato se segue,
o beijo na nuca,
os dentes no queixo,
pelo amor estamos entregues.

As estrelas no céu festejam,
enquanto ritmados suamos,
o sabor cálido exposto no beijo,
e a voracidade do corpo.

Provocados pelo instinto,
consumamos lépidos,
loucuras entre nós,
em gemidos e atritos térmicos.

Invadimos um do outro o limite,
uma mistura de sabores,
de sons e ruídos,
de pele marcada, e palavrões ao pé do ouvido.

Desfalecemos juntos,
pairamos num instante,
olhares cerrados em sorrisos abertos,
felicidade exprimida no cheiro de amor fervente pelo ar.

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Paulo Roberto!

Nós
juntos,
matamos
o mundo.

Profundos
momentos,
soberbos,
e inefáveis.

Dane-se
horários,
pessoas
e matérias escolares.

Atirem
pedras,
aqueles,
que (Por amor.)
nunca pecaram.




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Paulo Roberto!

Nos reservamos no direito,
nos encontramos na treva,
deitados na relva,
adornados de estrelas no peito.

Entregamo-nos ao suor,
nas linhas ténues entre o desejo e a loucura,
gozamos, de um amor grande, infinito em espessura,
em sentidos, o maior!

Caçamos borboletas no coração,
uma sadia brincadeira,
com tempero, de cor azul...

Um céu suave sobre a margem
do pensamento entre nós,
flutuando aos gemidos de nossa voz!
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Paulo Roberto!

Me beija,
acende o pavio,
uma metade de mim te deseja,
uma outra que esta sempre no cio.

Me tenta iludir,
corro de ti,
uma metade de mim que te quer,
uma outra quer sempre partir.

Me encanta,
não consigo ir,
uma parte de mim me condena,
outra não esta nem ai.

Me diz que ama,
finjo não te ouvir,
uma metade de mim, dúvida!
Outra, escuta e sorri!
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Paulo Roberto!

Apelo ao horóscopo,
pra que me ajude,
que me queira tanto,
e em amiúde.

Simpatias no entanto quem sabe,
tanto esforço pra que tudo te agrade,
as palavras bem medidas pra falar,
dizer sempre duas dúzias de estupidez,
e quatro sobre como te amar.

Conheço teus horários,
me esforço pra te esbarrar por acaso. (Acaso ao menos pra você.)
Te cubro de elogios,
seja sobre sua maquiagem, seu sorriso,
e até sobre cada um dos seus tantos novos vestidos!

Sei que aos poucos tenho tatuado em seu coração o meu nome,
que já resistes com dificuldade ao meu tato,
que brincamos de esperar o tempo certo,
pra não deixar morrer antes do segundo ato.

Assim sinceramente,
espero que qualquer que sejam os seus males,
que deles você se cure,
pra que possamos encontrar um caminho nosso,
que por muito tempo perdure!
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Paulo Roberto!

Meu caro, liguei o carro hoje, e fiquei pensativo ao volante, pensava em momentos a muitos perdidos da minha lembrança, resolvi ir para um lugar que em outrora eu muito gostava, e agora eu não tinha mais certeza se acertaria o caminho.

Cheguei nesse lugar, uma montanha alta, com uma planície gramada e uns carros velhos abandonados, desde sempre, interessante como não mudou muito, claro que agora haviam algumas casas ao redor, antes ali não havia habitação.

Ao sair do carro, ativei o alarme, agora talvez ali pudesse ser um lugar perigoso, somos vítimas constantes nesse mundo, e temos que nos conformar, uns dizem que é ter cuidado, bom, eu queria não ter que concordar, que no meu exercício de liberdade eu necessitasse ter cuidado, determinados tipos de cuidado, mas... Isso não é questionável!

Nessa montanha, eu costumava subir, à noite, deitava bem no fim da planície gramada, dava pra ver toda a cidade iluminada, as casas, as pessoas... E eu pensava comigo: "Será que algum deles consegue imaginar que tem alguém por aqui, olhando pra eles, e imaginando o que estarão fazendo agora?". Claro que sempre pensei que eles eram mais previsíveis que eu, afinal, sempre eram por volta de 3 horas da madrugada, provavelmente todos dormiam ou transavam ou assistiam seus filmes ou programas de televisão favoritos, ou esperavam o sono, ou estavam em bares, e aposto que bem poucos estariam sozinhos numa montanha...

Mas era um refúgio pra minhas noites de insônia e intolerância, se não fosse pela intolerância eu poderia muito bem ir pra casa de um amigo, mas, a intolerância me tornava um chato nessas horas, então, meia garrafa de whisky, e um pouco de tédio, mais a visão linda, e estrelas no céu, me faziam refletir a vida inteira, e como as coisas eram simples naquela época, não ter que se preocupar com os horários, com trabalho, com as compras...

Estando lá, pensei e cheguei a conclusão que de todas as coisas que possuo hoje, como compromissos, as únicas que me dão prazer, são minha esposa e meus filhos.

Se eu pudesse optar por só ter isso, eu compraria um ônibus e moraria cada dia em uma cidade costeira diferente, ora campo, só pra diversificar, e passaria o resto da vida desta forma, mas... Meus filhos tem o direito de decidir como querem viver. Engraçado como estar neste lugar me fez refletir ainda.
Deitei na grama, no mesmo lugar de sempre, e me lembrei de meus pais, eles sempre quiseram decidir meus caminhos, não os culpo, mas acredito que esse era o erro deles, deviam me ensinar a escolher um, ao invés de escolher um pra mim!

Não quero que meus filhos me culpem da mesma falha.
De verdade eu espero que meus pequenos cometam os erros bobos que cometi, e em alguns, espero que eles aprendam suas respectivas lições em menos tempo do que eu. Isso os tornará mais fortes do que se eu os impedir de cair.

O mais interessante de tudo, foi que indo pra este lugar, conheci a mãe deles, a muito tempo, uma ruiva louca, que me viu com uma garrafa na mão, e decidiu se juntar a mim, numa noite nublada e fria, ela me parou pra saber onde eu ia. Hoje se isso acontece eu temeria um assalto, ou dispensaria uma suposta prostituta, mas naquela época, eu conheci o amor da minha vida enquanto rumava pra este mesmo lugar. Subimos juntos, compartilhando o álcool, e morrendo de rir, deitamos ali mesmo, ela não conhecia o lugar mas adorou, fazia bem o tipo dela, nos beijamos naquela noite, e ali mesmo fizemos amor, de uma maneira inesquecível, a chuva caiu sobre nossos corpos expostos ao céu, ao mundo, e foi mágico... Nos encontramos muitas outras vezes naquele mesmo lugar, vi o corpo nu dela, abaixo das estrelas, iluminado pela lua, e sobre o meu corpo nu deitado na grama, e nada parecia mais importante que aqueles momentos.

Ali, bem onde tudo começou, deu saudades dela, procurei o celular e enviei uma mensagem, a seguinte: "Amor, estou no lugar onde eu recebi o melhor dos presentes da minha vida, VOCÊ. Caso não entenda, te trago aqui depois. Beijos, TE AMO!".


Soltei um riso solitário: "Estou louco". Eu pensei, nisso o celular acusou nova mensagem, era ela, dizia assim: "Amor o que faz nesse lugar? Toma cuidado, ai pode ser perigoso, saudades de você, TE AMO!". Mais risos, pensei: "Bem típico dela hoje em dia".

Realmente eu precisava ir. Mas sabe, é bom lembrar de boas coisas, conferir o seu passado, e aproveitar coisas boas, de novo, esse lugar sempre fará parte da minha vida, esse lugar é onde encontro paz, todos tem algum lugar assim, e porventura o esquecem, o de alguns esta as vezes até mais perto, as vezes dentro de si mesmo. Se não deixássemos pequenos prazeres pra trás, talvez a vida conseguisse ser mais bela individualmente, se tornando assim, mais bela, pra todos, pois se eu faço parte da sua realidade, as minhas ações podem influenciar na sua vida, se estou bem, te trarei boas influências, posso te ajudar, se todos estão bem consigo mesmos, todos ajudarão de certa forma.

(A vida realmente, é uma projeção do que se passa dentro de você mesmo.)

Acho que você devia pensar bem, talvez, só precise olhar pra baixo, e notar, que existiam coisas, que te faziam feliz, e essas coisas não mudaram, foi você quem possivelmente deixou de considerá-las!

Abraços meu caro, até...
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Paulo Roberto!

Fico imaginando essa sua presunçosa pessoa,
Perdida nos braços dessa apagada criatura,
E sozinha rio de como a pobrezinha deve ficar,
Perdida e perturbada fazendo uma triste figura.

De tola se veste eu penso comigo,
Imagina que o peito é pra ti mais que amigo,
iludida com a face sorridente, um perigo,
do moço in'decente que caminha contigo!

Crê que de tudo sabe este rapaz!
Com os seus lábios profere paixão a ela.
Mas quando muito sente a carne em chama,
E nada mais consegue ser capaz...

Arrepia na pele a loucura insana,
do coração ranca pedaços, coitada da moça,
que perdida sonha com nuvens douradas até mesmo lavando a louça,
e ele espera a partida repentina ja arrumando a bolsa!

E que cômico tudo isso estava se tornando,
Não percebia como essa história era banal.
Perdido em devaneios da sua "adorada paixão",
Criatura mais tola nunca vi igual!

(by: Paulo e Juliana)
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