Paulo Roberto!

- Onde é que você estava até agora?! Estava com outra não estava?!

- É eu estava! E estou voltando pra lá, é que eu esqueci aqui a minha carteira...

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Paulo Roberto!

São jardins em flor,
aqueles cujos os sorrisos se abrem,
é encantador a primavera nos rostos!

Cuja face de pele corada,
e olhos apertados, expressivos...
Dentes serrados à mostra,
gestos soltos, e palavras ditas em voz alta...
Bebidas devéras, e histórias muitas!

Sejam contos do inesperado, o inventado,
o dia-a-dia, notícias, idéias e até absurdos!
Tudo é permitido,
no rosto florido daquela noite!

Ficarão pra sempre perfumadas na memória,
as flores que desabrocham nesses pequenos,
mas tão fortes e importantes
momentos!

Germinando sementes de solidão,
saudade,
e vínculos de afeto que ficarão ali,
selados naquela mesa,
naqueles corpos,
naqueles rostos!

A primavera
que nasce ao iluminar de um "sol riso",
a fotossíntese mais bela,
do verde esperançoso de ainda poder ser feliz,
apesar...

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Paulo Roberto!

O que se vê?
O que é?


Imagens são misturas
de luz e querer.


Verdade é moeda barata
jogada em qualquer canto.
Uma armadilha preparada
pra sangrar o primeiro que encontrá-la!


Mentira é uma arma,
uma ferramenta!
É a parte da mutação
onde o culpado se torna vítima!


Acontecimentos são atuação!
Adjetivos tem dois gumes,
críticas sinais de desafeto,
falsidade é necessidade...
Relevar é amor!


Passos são jogados pra frente,
e a razão é futilidade!


Felicidade é sinonimo de realização!
Realização é fazer o que se quer,
quando se quer,
e consequências são presentes que passamos pra outro!


Inteligência é se entupir de informações...
Cultura toca no rádio,
e acontece nas noites.

Viver acontece antes de abrir os olhos!
Sobrevivência é estar de pé e sorrindo.
I
g
n
o
r
â
n
c
i
a

é uma bênção!



Paulo Roberto!

A menina se levanta
corre,
brinca de criança,
quando não enxerga o monstro.

A mão pesada
que consome sua vida!

Que tirou sua inocência,
que lhe ensinou um novo jogo!

Os olhos que ordenam nas sombras,
os mesmos olhos que a enxergam sorrindo...

Um laço de sangue os une,
um segredo os iguá-la...
A realidade os define!

Ela, pequena vítima,
da monstruosidade escondida,
atrás da figura paterna!


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Paulo Roberto!

Seus lábios me tocam,
nossos corpos se misturam às sombras de meia luz,
minha pele enternece,
ofegante,
um instante que para!

O momento que conspira à nosso favor,
sentimentos transbordam e escorrem pelo corpo,
uma viagem por curvas insinuantes... Mãos passeiam!
Uma espera,
ansiedade,
um grito,
garras e apertos!
Começo meio que sem fim,
amamos assim!
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Paulo Roberto!

Agora o que é que sobra?
São caminhos pra onde vamos
e distancias que vem!

Se abrem universos entre nós
e as costas se dão.

As mãos se largam,
brigam em conflitos
cheio de dedos,
querem se tocar mas não se permitem!

Lábios agora secos,
olhos vermelhos,
e um resmungo engasgado!

Orgulho intacto!

Coração dilacerado...

Olhar pra tudo que tive
embora menos do que queria,
e ver agora o que tenho...
(bem mais nada do que antes)

Acho que é hora de voltar atrás!
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Paulo Roberto!

Sobre o olhar desatento,
alento e calmo,

eu invento
o alvo!

Diante do olhar temeroso,

distante,
passivo e vigoroso,
eu sigo errante...

Vigiado pelo olhar suave,
eu corro por cima do mundo,
ora voando na leveza de uma ave,
sozinho, separado ou junto.

Olhares que me seguem os passos,
que me despem,
que cortam laços,
que me dizem!

Olhos cerrados de medo,
cegos pela ignorância,
que guardam segredo,
forjados de elegância.


Todos são olhares,
que como os meus,
vagam por muitos e tantos lugares...
perdidos e encontrados dentro de olhares como os seus!
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Paulo Roberto!

Pássaros livres de
gaiolas adornadas de ouro e
crivadas de diamante,
e é uma escolha difícil ficar de fora!

Uma porta que sempre aberta
não lhe permite voar mesmo lá fora!
O moderado, às regras,
as responsabilidades do saber que pra saltar se afunda alguém!

As medidas injustas
das balanças quebradas,
e das batalhas perdidas
com lâminas já cegas ou enferrujadas!

O que fazer pra se livrar?
É um alto preço pra se encaixar:
"Deixar de ser o que é,
e se tornar o que são"!

É uma regra real,
dentro e fora da tela
da televisão!
É o "hoje"!
Que chega sem se importar com o olhar perdido no meio da multidão!
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