Paulo Roberto!



Tem qualquer coisa na sua presença,
que perante ela
me sinto confortavelmente satisfeito!

Tem alguma coisa no ar que te rodeia,
que longe de você
mal consigo respirar,
sinto-me sufocar se longe,
preciso desse ar...

Tem alguma coisa nos seus lábios
que acalma minha sede,
que afugenta minha fome,
que me faz morrer e nascer no antes e após cada beijo!

Tem algo no seu olhar
que me faz sentir calma,
paz, que me hipnotiza quando mirando o meu olhar.
Que me faz ficar inquieto, e sentir medo se fora da sua mira...

Eu sinto falta do que quer que tenha no seus abraços,
que conforta quando envolto nos seus braços,
quando adormecido no seu colo,
quando preso entre teus dedos...

E tem aquela luz do teu sorriso,
aquela luz que sei que preciso,
e se não sei eu invento motivos pra viver por ele...

Tem tanto de você aqui,
que sinto que nos misturamos
mesmo quando nem estais ao meu alcance...

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Paulo Roberto!

Você ri da minha automática alegria quando o céu está nublado.
Você ri da minha estranheza quando mordo morangos.
Você ri, e não corrige, quando escrevo “praser”.
Você ri da minha simplicidade, e ri do meu medo de seguir em frente.
Você ri dos meus pesadelos e ri dos meus sonhos utópicos.
E você acena pra mim quando passo...
E você acena pra mim quando passo entretida com o rosário.
Erro a reza, e não alcanço a graça de te esquecer...
Ri dos meus anceios, ri de quando tropeço olhando pra você,
me corrompe com seus ataques súbtos de me querer,
me desorienta com suas palavras corretas e bem definidas...
E se vai rindo do fato de nunca estar ao meu alcance!
E você me descaminha da missa, da aula de geometria, e de lavar a louça...
E você ri sem saber que tenho pensando no quão bobo és quando pensa que ri-se de mim, quando na verdade rio de você, que fingindo nada sentir,
sempre volta, na angústia relutante de me achar incompativel.
Mas sempre me querer!
E eu não sou óbvia, e tão burra de te mostrar minha tatuagem...
(Paulo e Abraão)
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Paulo Roberto!
Damos as mãos embora surtem os dedos,
uma loucura desvairada do brincar alucinante entre os soluços soltos,
é o conhecer de si e do outro,
é o caminhar entre o desconhecido,
e sorrir embora o perigo...
Perder o coração, a alma,
conseguir um vício,
correr de mãos dadas ao abismo e torcer que estejam esperando lá em baixo...
Mas lá embaixo, não há.

E de mãos dadas, ainda, fechamos os olhos continuamente,
e a espreita de um novo caminho damo-nos também a alma,
que impura, não existe mais.
E a esperança,
refugio que esnobávamos por nos concentrar mais no presente,
toma conta das nossas crendices.
Como chegaríamos um dia a conceituar o que é vida,

se necessitávamos somente dos dedos pra misturar morte e prazer;
pra duelar soberba e realidade.

(Paulo, Bianca e Abraão)
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Paulo Roberto!

Levantar,
lavar o rosto,
arrumar o cabelo,
a gola da camisa,
tomar o café correndo,
dar um beijo de despedida,
e "morrer" todos os dias.


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Paulo Roberto!

Sou uma fera,
um coração
de asas firmes.
Prontas
pra alçar o próximo voo...

Sem cela,
faço bagunça e te distraio pra ir embora...

Indomados!
São os passos livres que

insisto em pisar...

Se me prender um presente,
um presente prometo te dar,

presente este que será,
um futuro lindo nos permitir criar...

Porém se não,
se não consegues, um presente,
um presente fica em tua mão!
Uma história bela porém finda,
que contarás saudosa em outra estação!
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