Paulo Roberto!

Intrépido corre vasto e suave,
percorre e destrói,
une e afasta,
desmancha e monta,
acalma e irrita!

Contínuo,
nem rápido nem lento,
desfaz o laço, seu próprio invento...

Mata a esperança,
e a mesma constói...

Cura e fere!

Ilusório á todos engana,
encanta e devora,
quer queira quer não.

Amante devasso,
todos o levam pra cama,
esta no salário,
no beijo,
no pecado,
na solidão...

Curva a sua esquina,
antes do seu passo,
te joga suave ou turbulento,
no berçário ou no caixão!

Eis o monstro,
que na estrada da vida,
corre sempre na contra-mão!
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Paulo Roberto!

Muitos são os mitos,
talvez demasiada seja a dor,
e entretanto,
devéras sinceros são os sorriso!

Entusiasmado segue o caminho.
De dentes serrados e á mostra,
talvez sorridente,
talvez sedento e feroz!

Porém seguir, seguir,
apenas seguir importa!

Coração impulsivo,
cuja face se ergue á tapas,
e se molha com a chuva...

Os braços fortes sustentam,
e os pés calejados se firmam ainda...

O medo não consome e a felicidade,
é um cordão de ouro e jóias,
adornando-lhe o pescoço,
e dali ninguém o tira!

É suave o esforço mais severo
quando viver de verdade é a meta!
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Paulo Roberto!

Presentes...
Prestígio!

Amigo Abraão. Um menino-homem?!
Meus sinceros agradecimentos pelo presente,
me sinto muito grato,
é com certeza gratificante, e um motivo de felicidade receber
de um amigo também poeta, um presente de tão profundo significado!
Tendo em vista que suas palavras sempre tão belas,
e tão suas, um meio bem original de expor, me encantam,
me sinto lisonjeado em saber que me prestigia dessa maneira.
Obrigado de verdade!

Bom,
eu estou no blog à pouco tempo, e confesso que não tenho muitos conhecidos aqui,
ou não tenho navegado tanto quanto gostaria, mas...
Dos passos que dei, me deparei com jóias raríssimas,
das quais me orgulho em dividir as minhas palavras, e compreender suas palavras, à vocês eu
entrego esse mesmo presente.

Aos que não se encontram ali, não são desmerecedores, são apenas desconhecidos!(ainda)

Bem, aos que receberam á homenagem, peço que se puderem, exponham em suas páginas o selo, e enviem também como homenagem pra quem vocês acreditem merecer o presentinho...

E mencionem o link de quem os enviou, um abraço à todos!

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Paulo Roberto!
Sinto que te engano.

Não é só quando pareço ingênua,
ou quando eu caio em prantos.
Quando eu imploro pra que você que fique!

Tão pouco quando eu digo que o amo,
essa é uma incontestável
e imutável verdade.

Sinto que nos usamos!

Embora suas lindas palavras,
suas mais ousadas ou até as mais doces,
suaves e singelas declarações...

Embora seus gestos imprevisíveis, ou até mesmo aquele sorriso cansado
e satisfeito de depois do amor.

E suas letras poéticas no meu caderno,
aquele que você me deu.

Seus atos carinhosos,
e seu empenho pra não me deixar notar
que é tudo atuação...

Que tudo é uma questão de satisfação!

Eu sinto que te engano por fingir acreditar...
Mas embora eu saiba de toda à verdade,
sinceramente me sinto bem,
não se confesse!

Eu amo seu olhar,
mesmo mentindo pra mim.

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Paulo Roberto!

Colocaram aspas

na palavra amor,

e ninguém esta

se importando em

tentar

tirar...
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Paulo Roberto!

Variáveis ou não!

Paralelas são as emoções
apesar de indiscutíveis,
pois tão infinitas tais podem ser,
só geraria confusão!

Olhares,
tantos existem
e tão pouco dividem o mesmo ângulo.
E mesmo assim
estes insistem em conviver!

Uma harmonia desafinada
e um tanto tortuosa,
gera tantos e tantos conflitos.
Mas sempre compõe perfeitas canções!

O que é lindo,
um big bang colorido das mais diversas questões,
dos mais diversos motivos,
expressões e opiniões...

Pessoas que se moldam,
que moldam pessoas,
que se deixam moldar,
e que fingem!

Um liquidificador gigante,
cheio de quereres!

É uma arte moderna,
atualizada,
que não deixa de ser contemporânea.
É sim! Contraditória,
questionável, e paranóica!

Perfeitamente anormal,
e tão necessária.

A grandiosidade das emoções diárias,
anuais, semanais, momentâneas,
e sempre,
sempre é uma colossal festa do existir e viver!

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Paulo Roberto!
Eu descobri uma felicidade sem igual,
naquelas velhas brincadeiras,
que já não vemos mais acontecer...
Esta envelhecida,
a timidez tão gostosa do descobrir.

Se tornou dispensável!

Desde quando ter um pouco de medo do novo,
daquele sorriso simples e tímido,
receoso, com medo de estar se abrindo demais,
desde quando isso se tornou absurdo?!

Olhares! Meu Deus como eu sinto saudades,
daquele flerte de olhares trocados!

Hoje as coisas mais íntimas são tão impessoais,
confesso que me misturo,
e caio muitas vezes no meio disso tudo.

Mas não posso negar que sinto falta,
de andar de mãos dadas na tarde do tedioso domingo,
inventando coisas pra fazer,
falando sobre assuntos diversos,
e rindo da gotinha de suor que escorria pelas costas...

Do convite pra dançar,
e do olhar sedutor ensaiado na frente do espelho,
e os preparos muitos, todos esquecidos na hora "h".

Da inocência de quem podia levar em casa,
sem esperar o convite ousado de se chamado pra entrar!

A beleza dos toques mais simples...

Que saudades eu sinto do já falecido prazer em ter
a pessoa com quem se descobria os motivos de por que o amar esta nos poemas!
Paulo Roberto!

Um presente lindo,
de uma amiga sensível,
e bela em suas palavras!
Obrigado meu anjo, pelo belo presente de natal!
Adorei!!
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Paulo Roberto!
Quando foi que você virou vício?
Quando é que passei a ter necessidade de você?
Seus cabelos sempre ondulados,
do mais belo e puro negro que existe,
a simplicidade formosa dos seus gestos...

Que delícia era te ouvir falar dos assuntos teus,
mesmos aqueles sérios de meia hora antes da complicada prova de biologia!

Seu sorrisinho expressivo, singelo sim... Porém falava tanto,
era quase preciso mandar que ficasse quieto teu sorriso,
para preservar seu ar sutil de mistério!

Até onde eu podia ir naqueles dias? Eu acreditava que sabia de você.


Qualquer coisa sobre seu olhar perdido naquelas contas matemáticas,
ou num ponto fixo, com pensamentos viajando por ai...

Era doce sua voz,
gostosa, suave, às vezes até irritante... Me divertia!

Seus gestos brutos de quando gargalhava,
era raro mas demonstrava uma felicidade tão grande em ser você!

Quando andando calmamente parava olhando pra noite, o céu,
e cortava o vento com as mãos, fechava os olhos...

Me lembro de quando me mandou sentir o vento,
e parou de ventar naquele momento,
creio que a brisa sentiu ciumes de ser compartilhada,
ela era e queria ser só sua nesses instantes...

E eu...

Eu que olhava seu ir e vir,
seu falar e calar,
seu sorrir e dormir,
até então sem conhecer seu chorar!

Te vi tão pálida,
tão crua,
despida de sua alegria e simplicidade...

Maquiada, ao lado de não sei quem...
Com um hematoma no rosto, e um sorriso forjado...

Um não sei quem, que é rico,
comprou de seus pais um tesouro,
um tesouro que vi perder o brilho,
pouco-a-pouco eu vi morrer!

Todos os dias agora,
um vento frio adentra meu quarto,
e triste, solitário,
pergunta por você.
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Paulo Roberto!

Dois dias seguidos de aflição,
telefone desligado,
solidão!

Passando a noite acordado,
um beijo frouxo, cansado,
e um olhar pasmo na parede fria do quarto abandonado!

Pés leves sobre a mesa,
cabeça pesada sobre o sofá,
meia luz quase apagada e revistas muitas ja lidas,
fumaça e perfume barato, garrafas pesam o chão...

Cabelos mal lavados,
tédio, dor, desilusão,
imaginando o suicídio, cortar os pulsos esvaziar o coração! (literalmente)

Depressão, saudade,
tristeza, e música ruim!
Comer todos os salgadinhos, até os vencidos,
tomar um porre de cerveja sozinho e em casa,
fumar dois maços de cigarro, se masturbar,
e assistir televisão no canal aberto mais sem graça que existir!

Acordar do pesadelo no próximo amanhecer sacudir tudo
deixar a casa bagunçada, vestir a melhor roupa,
o melhor sorriso,
e sair por ai!

Normal!!!


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Paulo Roberto!

Nos seus braços me abandono,
e esqueço de tudo no teu seio ofegante
fundindo meu corpo ao teu...

Suas marcas se imprimindo na minha pele,
toques bruscos,
ora suaves, ora violentos,
ignorantes como a rocha, macios como o vento!

Lábios gritando em silêncio,
palavras lidas pelo tato...

É um êxtase gritante!

Feroz e consumista como o fogo,
invasão de corpo,
estar tão perto quão se pode,
o limite da proximidade, um exagero...

Pudor liquefeito,
insanidade por segundos, gritos e violência,
rumores de paz se anunciam...

Gestos intimidantes,
uma tentativa frustrada de se fundir totalmente,
um grito ecoante, e um suspiro longo e engasgado,
o fim é anunciado com
um lençol branco, manchado!
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Paulo Roberto!

- Onde é que você estava até agora?! Estava com outra não estava?!

- É eu estava! E estou voltando pra lá, é que eu esqueci aqui a minha carteira...

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Paulo Roberto!

São jardins em flor,
aqueles cujos os sorrisos se abrem,
é encantador a primavera nos rostos!

Cuja face de pele corada,
e olhos apertados, expressivos...
Dentes serrados à mostra,
gestos soltos, e palavras ditas em voz alta...
Bebidas devéras, e histórias muitas!

Sejam contos do inesperado, o inventado,
o dia-a-dia, notícias, idéias e até absurdos!
Tudo é permitido,
no rosto florido daquela noite!

Ficarão pra sempre perfumadas na memória,
as flores que desabrocham nesses pequenos,
mas tão fortes e importantes
momentos!

Germinando sementes de solidão,
saudade,
e vínculos de afeto que ficarão ali,
selados naquela mesa,
naqueles corpos,
naqueles rostos!

A primavera
que nasce ao iluminar de um "sol riso",
a fotossíntese mais bela,
do verde esperançoso de ainda poder ser feliz,
apesar...

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Paulo Roberto!

O que se vê?
O que é?


Imagens são misturas
de luz e querer.


Verdade é moeda barata
jogada em qualquer canto.
Uma armadilha preparada
pra sangrar o primeiro que encontrá-la!


Mentira é uma arma,
uma ferramenta!
É a parte da mutação
onde o culpado se torna vítima!


Acontecimentos são atuação!
Adjetivos tem dois gumes,
críticas sinais de desafeto,
falsidade é necessidade...
Relevar é amor!


Passos são jogados pra frente,
e a razão é futilidade!


Felicidade é sinonimo de realização!
Realização é fazer o que se quer,
quando se quer,
e consequências são presentes que passamos pra outro!


Inteligência é se entupir de informações...
Cultura toca no rádio,
e acontece nas noites.

Viver acontece antes de abrir os olhos!
Sobrevivência é estar de pé e sorrindo.
I
g
n
o
r
â
n
c
i
a

é uma bênção!



Paulo Roberto!

A menina se levanta
corre,
brinca de criança,
quando não enxerga o monstro.

A mão pesada
que consome sua vida!

Que tirou sua inocência,
que lhe ensinou um novo jogo!

Os olhos que ordenam nas sombras,
os mesmos olhos que a enxergam sorrindo...

Um laço de sangue os une,
um segredo os iguá-la...
A realidade os define!

Ela, pequena vítima,
da monstruosidade escondida,
atrás da figura paterna!


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Paulo Roberto!

Seus lábios me tocam,
nossos corpos se misturam às sombras de meia luz,
minha pele enternece,
ofegante,
um instante que para!

O momento que conspira à nosso favor,
sentimentos transbordam e escorrem pelo corpo,
uma viagem por curvas insinuantes... Mãos passeiam!
Uma espera,
ansiedade,
um grito,
garras e apertos!
Começo meio que sem fim,
amamos assim!
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Paulo Roberto!

Agora o que é que sobra?
São caminhos pra onde vamos
e distancias que vem!

Se abrem universos entre nós
e as costas se dão.

As mãos se largam,
brigam em conflitos
cheio de dedos,
querem se tocar mas não se permitem!

Lábios agora secos,
olhos vermelhos,
e um resmungo engasgado!

Orgulho intacto!

Coração dilacerado...

Olhar pra tudo que tive
embora menos do que queria,
e ver agora o que tenho...
(bem mais nada do que antes)

Acho que é hora de voltar atrás!
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Paulo Roberto!

Sobre o olhar desatento,
alento e calmo,

eu invento
o alvo!

Diante do olhar temeroso,

distante,
passivo e vigoroso,
eu sigo errante...

Vigiado pelo olhar suave,
eu corro por cima do mundo,
ora voando na leveza de uma ave,
sozinho, separado ou junto.

Olhares que me seguem os passos,
que me despem,
que cortam laços,
que me dizem!

Olhos cerrados de medo,
cegos pela ignorância,
que guardam segredo,
forjados de elegância.


Todos são olhares,
que como os meus,
vagam por muitos e tantos lugares...
perdidos e encontrados dentro de olhares como os seus!
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Paulo Roberto!

Pássaros livres de
gaiolas adornadas de ouro e
crivadas de diamante,
e é uma escolha difícil ficar de fora!

Uma porta que sempre aberta
não lhe permite voar mesmo lá fora!
O moderado, às regras,
as responsabilidades do saber que pra saltar se afunda alguém!

As medidas injustas
das balanças quebradas,
e das batalhas perdidas
com lâminas já cegas ou enferrujadas!

O que fazer pra se livrar?
É um alto preço pra se encaixar:
"Deixar de ser o que é,
e se tornar o que são"!

É uma regra real,
dentro e fora da tela
da televisão!
É o "hoje"!
Que chega sem se importar com o olhar perdido no meio da multidão!
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Paulo Roberto!
Sopra o vento,
corre o rio.
Um lamento,
eu balbucio.

Dorme o cão,
passeia o gato.
Dança o coração,
seu primeiro ato!

Primavera em flor,
inverno é frio.
Em gritos o amor,
eu anuncio!

Solitário é o escuro,
e é contente à luz.
É o amor que eu procuro,
que à todos seduz!

Coração pulsando,
e suspiro parado.
Imaginando-te caminhando,
comigo ao teu lado!

S
onho,
realidade do acordado,
medonho,
o medo de ser abandonado!

Fogo e calor,
da água o frescor,
embriago-me do licor,
que saboroso se chama amor!
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Paulo Roberto!
Assistir de perto à cena
Do dia que se finda,
O final da peça,
Ensaiada.
Tantas vezes pensada
E no fim...
Um espetáculo curto.
Aplausos é o que importa?
Um gozo rápido,
Vestir as roupas,
Fechar o zíper,
E descansar?!
Será que é sempre assim que tem que ser?
Correr dos abraços infindos.
Pensar que tudo vai acabar um dia,
E não acreditar nem por um momento
Que vai ser pra sempre?
Se for assim mesmo
Há vezes em que eu prefereria morrer!

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Paulo Roberto!
Damos passos inconseqüentes,
somos nós humanos,

e o que podemos mudar?


Nós erramos,
e nos culpamos, nos perdoamos,
ou não...
Mas mesmo que sem perceber,
voltamos a errar!


Às vezes se perde à força,
se perde à coragem,
às vezes você olha pra trás,
e todos aqueles pesos que você foi abandonando,
todos eles se fundem e se tornam um monstro,
que te consome,
seus olhos se fecham,
pela sua face, escorre um rio salino,
que afoga seu ser,
seu humor,
seu dia,
e transforma em notas tristes a sua melodia!

Você percebe que tão pouca coisa mudou,
que você apenas deixou pra lá,
mas não fez nada.

É uma dor que não se suporta,
ter que olhar pra dentro de si mesmo,
e não se sentir satisfeito,
não concordar com à sua pessoa,
se sentir mal consigo mesmo, um inútil...

Então você deita e dorme,
e descansa.
você acorda duas horas depois,
e levanta sacudindo tudo,
e se promete que tudo vai mudar.
Ou se contenta com a sua existência medíocre...


O que você vai fazer por você?
O que vai fazer por quem precisa de você?
O que vai fazer quando seus demônios te julgarem, e te condenarem?
E o que vai fazer quando descobrir que não é tão tarde? (ainda)

Seu espelho te faz essas perguntas,
e você não pode responder...

Ai alguém aparece,
faz sua vida mudar,

e você esquece,
você simplesmente ignora tudo,
e vai em frente,
se esquece de quem foi,
o que fez.
Se esquece de tudo,
e prossegue...

Só que se esquecer é errado,
você acaba se lembrando de novo,
bem na hora que toda a novela se repete!
Um clichê!


O que há de errado?
O que tem de errado contigo, comigo?



O que devemos fazer?


É um incógnita, que eu não consigo responder!
Paulo Roberto!
São tantas palavras que podem não dizer nada,
são tantos sonhos que podem se desmanchar,
é melhor viver,
que só sonhar!

São tantos segredos que não escondem nada,
são tantos medos que não existiriam se abrissem os olhos,
são tantos contos que não contam nada,
além do que ja se sabe!

São tantas pessoas vazias,
tantas mentes, tantas cabeças tão cheias de nada,
são tantos dedos que não seguram nada,
são tantos olhares que perdidos não veem nada!

É o tanto que passa,
e o tanto que fica,
é o tanto que vai,
e o mesmo tanto que vem!

É diferente pra mim,
é diferente pra mim em outra hora,
é diferente pra ele,
e é diferente pra ele toda hora!

Só que sempre tem motivo,
sempre tem movito embora não possa ser explicado...
É tanto que perguntamos,
e tantas respostas que calamos...

Mas o que importa?
o que importa agora é que eu realmente te amo,
que meu coração te chama, e clama,
e que de amor eu choro e me inflamo!

São todos olhares que sem olhar se fixam,
são todos os beijos que sem sentir se desejam,
são todos os toques que sem tocar sentem saudade...
É todo o amor que sem conjulgar se verbeia!
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Paulo Roberto!
Amar, sentir, sobrepor.
Amar, viajar, velejar .
Amar, sorrir,
assoviar.
Amar, cantar,
gritar .
Amar,
pensar, viver .
Amar, tudo aquilo que...

Quero conjulgar com você!
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Paulo Roberto!

É incerto o que vem a seguir,
mas e dai? Vamos indo,
e disso vamos rir...

Curtir cada momento,
sem pressa,
sem ressentimento!

É a vida é do seu jeito,
e se é amor o que toca o peito,
então todo pecado é perdoado...

Caminhos pra seguir,
sonhos pra compartir,
e passos pra sempre pisados...

Destinos pra serem concretizados!

É amor que nasce,
é felicidade que existe,
é o amor que insiste pra ser consumado!

Ir até o fim é lei,
se não, nem nos perdoemos,
é uma dor algo com começo, tão belo,
tão firme,
com um triste final inacabado!

Não que a estrada seja muito longa,
ou muito curta,
mas trilhemos ela lado-a-lado,
de cabeça baixa e garras expostas...
Ou de cabeça erguida e sorriso estampado!
Amaremos como nunca tenhamos amado!

É forte mais que a morte,
por mais que nela se dê por terminado,
fim irremediável é à morte...
Senão até por ela passariamos, sem olhar pro lado!
possuidos pela força de um amor consumido, consumado!

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Paulo Roberto!
Não existem pegadas,
depois de onde se separam os nossos pés...

Não existem palavras depois de onde ocorrer um adeus...

Mas existe muito amanhã,
pra luz dos olhos meus e seus,
num encontro eterno,
de olhares perdidos,
e um amor embriagante,
que a todo instante se prova forte,
mesmo quando errante!

Existe atrás de cada golpe,
uma lição pra aprender...

Existe atrás de cada desvio,
um caminho novo pra se ver!

E existe em cada volta,
um perdão pra acontecer!

Embora o medo,
e a desconfiança,
sempre existe uma esperança,
de que tudo diferente,
VAI SER!

E espero embora aflito,
grito ao peito que tanto te ama,
e de amores não se cala,
de amar este inflama...
E procura o seu calor,
todo o tempo,
querendo provar o que se ama!

Espero que pois,
que sem depois,
esse amor se prove eterno,
e infinito embora chama...

Que se faça um oásis,
no mundo que é deserto...

Que prove que existe semente,
de amor contente,
na terra seca que água clama!
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Paulo Roberto!
"Do riso ao pranto,
eu não me adianto,
não me basto,
mas sou meu eu,
meu santo,
e agora me guardo e aguardo, me cuido me cedo,
sou meu medo,
e minha coragem,
sou eu o motivo de minha viagem,
eu me levo na bagagem pra que eu descanse,
enquanto compro a passagem,
e eu vou cedo,
porque eu não devo chegar até mim muito tarde,
mas os que vejo no caminho,
são os motivos pelos quais não me sinto tão sozinho,
afinal eu não me basto,
mas eu vou comigo,
pra qualquer canto, curto, extenso, vasto...
E que venham os amigos,

aqueles que querem dividir comigo o mesmo espaço!"
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Paulo Roberto!

"Estou eu tão feliz,
meu próprio sorriso entrega,
o que o meu coração não nega,
chega ousado, estufa o peito, fecha os olhos e gritando diz te amar!


Não imaginando que assim seria,
mas vivendo a euforia de assim ser,
que coisa linda que não deixamos morrer!


Agora procuro aqui perto,
um motivo incerto,
ou certo,
pra me contentar com a lembrança de que perto você não está...


É leve a solidão que me toma,
pois te tenho aqui dentro,
e levo-te comigo,
pra longe de tudo e todos, te guardando num abrigo,
de onde ninguém possa te tirar...


Que seja egoismo afinal,
te querer só pra mim,
mas nem tem como ser diferente é normal,
pra quem ama e tem medo do fim!"

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Paulo Roberto!

Agora eu preciso ir,
não vou te acordar,
sabes que preciso partir,
espero que saiba que metade de mim vai ficar...


Não, não vou te acordar,
estas linda adormecida,
sempre olho seus olhos quando acordo,
o movimento deles quando adormecida me faz rir, amo você...


Ai amor,
queria que soubesse que tanto dói quando preciso partir,
é sempre a mesma coisa,
embora hoje já silenciada,
é a mesma dor que sempre sinto...


Pela janela da condução vejo à chuva,
vejo o mundo,
vejo cabeças cheias, cabeças vazias...
Sinto saudades suas...


Quando enfim sinto os pés no chão,
comigo chega o medo,
que será que fazes quando acorda sem mim? Será que algum segredo?


Meu amor,
esse é um poema apaixonado, mas sincero,
desculpe caso eu tenha te magoado,
mas é que o medo é sempre um companheiro inconveniente... Ele chega sem avisar,
mas logo se vai, e pra saudade ele deixa lugar!


Já faz três dias que escrevi os outros versos,
três dias sem te ver,
parece uma eternidade, que se repete toda semana,
às vezes parece que eu vivo mais que cem anos por mês...


Hoje seus olhos me perseguem,
nos quadros eles ficam me observando,
eu noto seu olhar, deve estar desconfiada,
com medo que eu cometa algum deslize, algum segredo que a ti não se revele...


Se soubesse meu amor que eu jamais cometeria tal pecado,
meu sentimento por mim considerado sagrado,
é o que me faz sofrer quando longe,
me machuca e me fere, mas não me deixa abandonado!


Amor vamos voltar, estou ansioso, e mais cansado...
Manuel quando nervoso me lembra você, ele fica realmente engraçado...
Hoje eu vou ver pela janela os mesmos caminhos,
as mesmas cabeça, mas vai parecer mais longe, já até me acostumei com esse efeito...


É meu amor é assim que eu compro nosso pão,
eu e todos esses que comigo dividem espaço, todos com suas dores,
com seus indestrutíveis, ou frágeis laços,
todos com seus amores e seu corações em pedaços...


O silêncio parece um peso,
mas faz parte do momento, não sei,
achei que devia mencionar o silêncio nesse poema...
quer saber prefiro dizer que te amo nessa frase!


Nem consegui dormir, é engraçado, seu perfume é meu calmante, seu corpo...
É responsável pelo meu descanso,
em breve eu vou descansar suando, estou esperando pra te encontrar!


Que será que fez esses dias? De novo não, prefiro nem pensar...


Amor me aguarde estou chegando moça linda, moça do sorriso aberto,
e dona do meu coração, que tantas, tantas vezes me agradece por te amar!

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Paulo Roberto!
É engraçado agora quando saio por ai,
eu não costumava sorrir sempre,
mas agora não sorrio mais...
Não faz idéia de quanta falta você me faz!

Era já manhãzinha quando eu ainda tentava dormir...
O sono nem vinha,
e não tinha como,
eu precisava do seu braço como travesseiro pra conseguir!

Seu peito pra me deitar,
seu perfume era meu mais puro calmante,
que me fazia descansar à todo e qualquer instante,
eu sentia falta de você lá,
nunca antes eu tinha notado o quanto minha cama, meu quarto,
o quanto aquilo tudo é grande!

Tomando café pela primeira vez sozinha,
era engraçado quando você sorrindo
brincava com o alimento servido,
eu te repreendia
mesmo rindo!

Sempre me surpreendia na cozinha
na hora de ir-se,
o trabalho te esperava!
Na cozinha você chegava sutíl,
e me abraçava, que saudades eu sinto,
dos beijos, dos carinhos, que ali mesmo você me entregava!

De tudo mesmo,
o mais duro é na hora de jantar,
um prato a menos pra aprontar,
um prato a menos pra retirar,
é engraçado que a noite sempre reclamei de arrumar a mesa do jantar,
lembro-me que por vezes você fez isso por mim...
Sinto agora quanta falta esse momento me fará,
eu devia ter arrumado a mesa mais vezes...

Sempre pensei que seria triste te ver partir,
nunca me preparei pra ir atrás te buscar,
mas confesso que antes tivesse ido pra qualquer canto com qualquer uma...
Onde eu pudesse ao menos tentar!
Que ir pra onde foi,
um onibus que chega sempre na hora,
e que não posso escolher quando tomar!
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Paulo Roberto!
Tudo agora esta no seu lugar...


Esse sentimento que vem crescendo,
do nada ele nasceu,
se apresentou, e se disse meu...

Menina de longe,
do sorriso que desconheço,
do olhar que nunca vi...

Menina que me faz pensar,
que me fez apaixonar,
paciente veio se aproximando,
e de repente as coisas foram mudando!

O sorriso amigo foi se moldando mais contente,
e o olhar de aconchego já implorava um abraço,
o abraço pra aquecer o peito,
mas entre os braços fechados do abraço ainda existe um vazio!

Distante esta a menina,
que me entregou seu amor,
que me fez apaixonar!

Distante ela esta...

Morando em meus pensamentos,
sendo então motivo de planos...


La esta ela,
Menina, musa, donzela!

Bela misteriosa é ela!
Será dama, será fera?


Apenas sei o que me diz o peito,
que tem o direito de dizer...

"Vais até ela meu caro amigo,
que mal pode lhe acontecer?
Senão chorar sozinho,
o que já o fazes!


E se de certo o amor nascer?
E se de certo ela for pra você?
Então terás sua felicidade,
antes mesmo do próximo amanhecer!"
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Paulo Roberto!
É meu amor eu diria,
Era límpida a água que descia.

Secou-se o manto que à terra cobria
Corria e fazia a fome secar
Fome de sentimentos.

Sentimentos grandes
Tão indizíveis
Tais quais nem podia contar.

Tal como o corpo que tomba
Caia a romântica donzela
Ao corpo do amado a se deitar.

Passavam noites entrelaçados
Observando a água à passar.

Mas fonte sublime que da terra secou
Fazendo um deserto
Onde outrora tanto amor brotou!

Amantes que não mais perto
Sonho que não vingou
Fonte que morre
E solo que se fere
Deserto sombrio o que ficou!
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Paulo Roberto!

Ai o menino sentia,
chorava as magoas que doiam sem marcar a pele,
pensava no próximo dia...
Que beleza esse teria?

No dia que se passou,
perdeu o sentimento pelo qual viveu...
Nascia o ódio, ele nem errou...
Que pecado ele se perguntava, que pecado ele cometeu?

Ele,
um coração que não cabe no peito...
Queria viver de outro jeito mas é impossível quando se aprende a sentir,
andava solto, e leve, desfrutando a beleza de tudo o que podia vir!
Mas então fora ferido,
teve o coração corroido, por uma fera sem sentimento,
que corre nos cantos da vida, e te pega à qualquer momento!
Sentimento vago é a ilusão!

Onde foi se meter o seu coração...

Hoje morreu um menino,
um menino ja velho se via então...

Na calçada se encontrava um corpo,
agora igual aos outros,
uma massa de carne pensante,
com sentimentos errantes...

Andando na contra mão!

Culpa dos olhos mais lindos,
da mão mais cedosa,
do sorriso mais aberto,
parecia a hora, o momento mais certo!

No entanto desiludido,
volta o menino crescido,
homem como todos os demais,
com o coração destruido,
bem vindo menino anjo, ao mundo dos mortais!
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