Paulo Roberto!
Damos passos inconseqüentes,
somos nós humanos,

e o que podemos mudar?


Nós erramos,
e nos culpamos, nos perdoamos,
ou não...
Mas mesmo que sem perceber,
voltamos a errar!


Às vezes se perde à força,
se perde à coragem,
às vezes você olha pra trás,
e todos aqueles pesos que você foi abandonando,
todos eles se fundem e se tornam um monstro,
que te consome,
seus olhos se fecham,
pela sua face, escorre um rio salino,
que afoga seu ser,
seu humor,
seu dia,
e transforma em notas tristes a sua melodia!

Você percebe que tão pouca coisa mudou,
que você apenas deixou pra lá,
mas não fez nada.

É uma dor que não se suporta,
ter que olhar pra dentro de si mesmo,
e não se sentir satisfeito,
não concordar com à sua pessoa,
se sentir mal consigo mesmo, um inútil...

Então você deita e dorme,
e descansa.
você acorda duas horas depois,
e levanta sacudindo tudo,
e se promete que tudo vai mudar.
Ou se contenta com a sua existência medíocre...


O que você vai fazer por você?
O que vai fazer por quem precisa de você?
O que vai fazer quando seus demônios te julgarem, e te condenarem?
E o que vai fazer quando descobrir que não é tão tarde? (ainda)

Seu espelho te faz essas perguntas,
e você não pode responder...

Ai alguém aparece,
faz sua vida mudar,

e você esquece,
você simplesmente ignora tudo,
e vai em frente,
se esquece de quem foi,
o que fez.
Se esquece de tudo,
e prossegue...

Só que se esquecer é errado,
você acaba se lembrando de novo,
bem na hora que toda a novela se repete!
Um clichê!


O que há de errado?
O que tem de errado contigo, comigo?



O que devemos fazer?


É um incógnita, que eu não consigo responder!
Paulo Roberto!
São tantas palavras que podem não dizer nada,
são tantos sonhos que podem se desmanchar,
é melhor viver,
que só sonhar!

São tantos segredos que não escondem nada,
são tantos medos que não existiriam se abrissem os olhos,
são tantos contos que não contam nada,
além do que ja se sabe!

São tantas pessoas vazias,
tantas mentes, tantas cabeças tão cheias de nada,
são tantos dedos que não seguram nada,
são tantos olhares que perdidos não veem nada!

É o tanto que passa,
e o tanto que fica,
é o tanto que vai,
e o mesmo tanto que vem!

É diferente pra mim,
é diferente pra mim em outra hora,
é diferente pra ele,
e é diferente pra ele toda hora!

Só que sempre tem motivo,
sempre tem movito embora não possa ser explicado...
É tanto que perguntamos,
e tantas respostas que calamos...

Mas o que importa?
o que importa agora é que eu realmente te amo,
que meu coração te chama, e clama,
e que de amor eu choro e me inflamo!

São todos olhares que sem olhar se fixam,
são todos os beijos que sem sentir se desejam,
são todos os toques que sem tocar sentem saudade...
É todo o amor que sem conjulgar se verbeia!
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Paulo Roberto!
Amar, sentir, sobrepor.
Amar, viajar, velejar .
Amar, sorrir,
assoviar.
Amar, cantar,
gritar .
Amar,
pensar, viver .
Amar, tudo aquilo que...

Quero conjulgar com você!
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Paulo Roberto!

É incerto o que vem a seguir,
mas e dai? Vamos indo,
e disso vamos rir...

Curtir cada momento,
sem pressa,
sem ressentimento!

É a vida é do seu jeito,
e se é amor o que toca o peito,
então todo pecado é perdoado...

Caminhos pra seguir,
sonhos pra compartir,
e passos pra sempre pisados...

Destinos pra serem concretizados!

É amor que nasce,
é felicidade que existe,
é o amor que insiste pra ser consumado!

Ir até o fim é lei,
se não, nem nos perdoemos,
é uma dor algo com começo, tão belo,
tão firme,
com um triste final inacabado!

Não que a estrada seja muito longa,
ou muito curta,
mas trilhemos ela lado-a-lado,
de cabeça baixa e garras expostas...
Ou de cabeça erguida e sorriso estampado!
Amaremos como nunca tenhamos amado!

É forte mais que a morte,
por mais que nela se dê por terminado,
fim irremediável é à morte...
Senão até por ela passariamos, sem olhar pro lado!
possuidos pela força de um amor consumido, consumado!

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Paulo Roberto!
Não existem pegadas,
depois de onde se separam os nossos pés...

Não existem palavras depois de onde ocorrer um adeus...

Mas existe muito amanhã,
pra luz dos olhos meus e seus,
num encontro eterno,
de olhares perdidos,
e um amor embriagante,
que a todo instante se prova forte,
mesmo quando errante!

Existe atrás de cada golpe,
uma lição pra aprender...

Existe atrás de cada desvio,
um caminho novo pra se ver!

E existe em cada volta,
um perdão pra acontecer!

Embora o medo,
e a desconfiança,
sempre existe uma esperança,
de que tudo diferente,
VAI SER!

E espero embora aflito,
grito ao peito que tanto te ama,
e de amores não se cala,
de amar este inflama...
E procura o seu calor,
todo o tempo,
querendo provar o que se ama!

Espero que pois,
que sem depois,
esse amor se prove eterno,
e infinito embora chama...

Que se faça um oásis,
no mundo que é deserto...

Que prove que existe semente,
de amor contente,
na terra seca que água clama!
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