Paulo Roberto!

Nas minhas palavras me desfaço.
Desmancho as tramas do meu dia!
Retiro armaduras de aço,
exprimo a minha alegria...

Me derramo pelas tuas letras,
nas vielas da literatura...
desfaço minhas feias caretas.
Vivo todas minhas aventuras.

Sou luminoso astro celeste!
Sou nuvem para regar a terra...
Sou bandido no velho-oeste,
sou o lobo faminto da serra.

Escravo sou de toda escrita!
cotidiano como respirar...
no meu peito as tenho prescrita,
responsáveis pelo meu palpitar!



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5 Responses
  1. Juliana Lira Says:

    Adoro ler o que escreves! Adoro...

    "Sou bandido no velho-oeste,
    sou o lobo faminto da serra."

    Que nunca falte inspiraçao pra tua pena.

    Milhoes de beijos


  2. Belas palavras, desejo um feliz ano novo, para você e para toda sua família, e que Deus venha te abençoar ainda mais.
    Salviano


  3. Aline Says:

    Olá,boa noite
    Vim passear e gostei do que li.
    Parabéns


  4. e a escrita que é nossa pulsação, por muitas vezes


  5. Olá!


    O poema nos diz como lutar com as palavras, pois todos os dias nos deparamos com elas em qualquer momento. Muitas vezes usamos palavras fortes, outras são frágeis insignificantes. Na maioria das vezes somos incompreendidos e nos taxam como loucos. Quando estamos apaixonados elas se tornam encantadas, quando sentimos raiva nos isolamos delas. Ficamos calados e as palavras não saem.
    Quantas vezes deixamos as palavras sem sentido “tontas”, apenas pelo simples fatos de não saber empregá-las. Assim é a nossa vida, fazemos das palavras a nossa existência.

    Grande abraço
    se cuida


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Espero que tenham gostado...

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