Paulo Roberto!
"Do riso ao pranto,
eu não me adianto,
não me basto,
mas sou meu eu,
meu santo,
e agora me guardo e aguardo, me cuido me cedo,
sou meu medo,
e minha coragem,
sou eu o motivo de minha viagem,
eu me levo na bagagem pra que eu descanse,
enquanto compro a passagem,
e eu vou cedo,
porque eu não devo chegar até mim muito tarde,
mas os que vejo no caminho,
são os motivos pelos quais não me sinto tão sozinho,
afinal eu não me basto,
mas eu vou comigo,
pra qualquer canto, curto, extenso, vasto...
E que venham os amigos,

aqueles que querem dividir comigo o mesmo espaço!"
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Paulo Roberto!

"Estou eu tão feliz,
meu próprio sorriso entrega,
o que o meu coração não nega,
chega ousado, estufa o peito, fecha os olhos e gritando diz te amar!


Não imaginando que assim seria,
mas vivendo a euforia de assim ser,
que coisa linda que não deixamos morrer!


Agora procuro aqui perto,
um motivo incerto,
ou certo,
pra me contentar com a lembrança de que perto você não está...


É leve a solidão que me toma,
pois te tenho aqui dentro,
e levo-te comigo,
pra longe de tudo e todos, te guardando num abrigo,
de onde ninguém possa te tirar...


Que seja egoismo afinal,
te querer só pra mim,
mas nem tem como ser diferente é normal,
pra quem ama e tem medo do fim!"

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Paulo Roberto!

Agora eu preciso ir,
não vou te acordar,
sabes que preciso partir,
espero que saiba que metade de mim vai ficar...


Não, não vou te acordar,
estas linda adormecida,
sempre olho seus olhos quando acordo,
o movimento deles quando adormecida me faz rir, amo você...


Ai amor,
queria que soubesse que tanto dói quando preciso partir,
é sempre a mesma coisa,
embora hoje já silenciada,
é a mesma dor que sempre sinto...


Pela janela da condução vejo à chuva,
vejo o mundo,
vejo cabeças cheias, cabeças vazias...
Sinto saudades suas...


Quando enfim sinto os pés no chão,
comigo chega o medo,
que será que fazes quando acorda sem mim? Será que algum segredo?


Meu amor,
esse é um poema apaixonado, mas sincero,
desculpe caso eu tenha te magoado,
mas é que o medo é sempre um companheiro inconveniente... Ele chega sem avisar,
mas logo se vai, e pra saudade ele deixa lugar!


Já faz três dias que escrevi os outros versos,
três dias sem te ver,
parece uma eternidade, que se repete toda semana,
às vezes parece que eu vivo mais que cem anos por mês...


Hoje seus olhos me perseguem,
nos quadros eles ficam me observando,
eu noto seu olhar, deve estar desconfiada,
com medo que eu cometa algum deslize, algum segredo que a ti não se revele...


Se soubesse meu amor que eu jamais cometeria tal pecado,
meu sentimento por mim considerado sagrado,
é o que me faz sofrer quando longe,
me machuca e me fere, mas não me deixa abandonado!


Amor vamos voltar, estou ansioso, e mais cansado...
Manuel quando nervoso me lembra você, ele fica realmente engraçado...
Hoje eu vou ver pela janela os mesmos caminhos,
as mesmas cabeça, mas vai parecer mais longe, já até me acostumei com esse efeito...


É meu amor é assim que eu compro nosso pão,
eu e todos esses que comigo dividem espaço, todos com suas dores,
com seus indestrutíveis, ou frágeis laços,
todos com seus amores e seu corações em pedaços...


O silêncio parece um peso,
mas faz parte do momento, não sei,
achei que devia mencionar o silêncio nesse poema...
quer saber prefiro dizer que te amo nessa frase!


Nem consegui dormir, é engraçado, seu perfume é meu calmante, seu corpo...
É responsável pelo meu descanso,
em breve eu vou descansar suando, estou esperando pra te encontrar!


Que será que fez esses dias? De novo não, prefiro nem pensar...


Amor me aguarde estou chegando moça linda, moça do sorriso aberto,
e dona do meu coração, que tantas, tantas vezes me agradece por te amar!

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