Paulo Roberto!

Embora o disfarce usual
de criatura dura,
não consigo esconder o tal
sentimento de ternura.

Distante, virando o rosto,
te reparando no canto do olhar,
triste á contragosto
por não poder te tocar.

Seguindo na paralela,
te observando sempre a distância,
meu peito gritando: Eh ela!
E eu sofrendo na ignorância.

Queria a coragem pra confessar
o que sinto talvez desde criança,
mas é difícil acreditar
que possa haver alguma esperança.

Você tão reta, tão certa,
por tantos rigores forjada
e eu tão louco, tão pouco,
sou só mais um na sua larga estrada.
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3 Responses
  1. Mari Bonás Says:

    Oi! Tudo bem?
    amei seu blog! Visite o meu e palpite!
    Sempre passarei por aqui

    beijos!



  2. ahhhh esse romantismo que para mim não existe.. é bom saber que alguém ainda acredita nele. assim como eu (a contragosto) tenho de admitir.


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Espero que tenham gostado...

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