Paulo Roberto!

Como um navio perdido na imensidão do mar,
sem estrelas pelo céu pra guiar,
onde os mapas se queimaram na confusão,
onde bússolas enlouqueceram, perderam a direção.

Assim me sinto quando não esta,
perco os motivos, as respostas pra cada simples questão,
o sono me abandona, não durmo, eternizam-se as horas,
o sorriso se fecha como uma flor que murcha e cai.

Pergunto-me por que te amo assim?
és a razão pra eu respirar,
o luar no meu anoitecer
e o meu sentido pro verbo amar.

Se eu pudesse desejar algo pela eternidade afora,
e qualquer que fosse o pedido me fosse concedido,
o meu desejo não seria outro senão,
ter esse sentimento por igual correspondido!

Não desejaria que fosse eterno, pois existe uma beleza no fim,
não desejaria que o tempo parasse pois existe uma beleza em juntos envelhecer,
não pediria que me amasse pra sempre pois estaria presa talvez sem querer,
só queria mesmo a certeza de que me quer como quero você.
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3 Responses
  1. Angel Says:

    palavras sublimes!

    simplesmente magnífico!

    um anjo


  2. Juliana Lira Says:
    Este comentário foi removido pelo autor.

  3. Juliana Lira Says:

    Paulo Roberto

    Poeta das palavras mágicas, dos sutis venenos, das mortais adagas... Tão profundo em sua imensidão.Fala ao coração de quem possa escutar, transmite sempre, tanto, com tão pouco, quando o conhecemos queremos apenas mais um dia ( todos os dias), suas palavras viciantes, seu coração tão único no mundo, como uma digital...

    Um tritão que entoa um canto simplesmente impossível de não seguir e então após segui-lo, aí sim, nos vemos perdidos “Como um navio perdido na imensidão do mar, sem estrelas pelo céu pra guiar, onde os mapas se queimaram na confusão, onde bússolas enlouqueceram, perderam a direção.”.

    Para o Paulo a poesia é tão natural quanto a liberdade, e encantar a todos os que seu canto escuta é tão simples quanto molhar-se com água (é natural), ele é dessas pessoas únicas que reconhece o valor que tem no mundo.

    O seu sorriso é um raio de sol e suas palavras como um bálsamo... E por tudo isso, Paulo, mesmo com todas as distâncias e o tempo, e as tantas outras, tantas, coisas que entre nós se interponham, não haverá um só dia em que um pedaço de você também não viva em mim... No meu sangue sempre viverá.

    Sol, sempre vou te adorar...


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