Paulo Roberto!

No momento a sutileza,
o toque sugestivo,
a indireta expressa no olhar,
tudo planejado e bem entendido,
antecedem um beijo.

Um beijo,
do mais prolongado,
dedos curiosos,
com os olhos fechados, as palmas enxergam,
censuras arrancam sorrisos tímidos.
Tímida,
a saudade que te segue os curtos passos,
as estrelas que entoam um coro,
do tipo "chegou sua vez"!
A confusão entre ir ou voltar,
a espera angustiante
sobre o quando novamente vão se encontrar!
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2 Responses
  1. Juliana Lira Says:

    Quando o amor chega nos faz escrever coisas maravilhosas. Parabéns


  2. Paulo, o seu poema tem a arte de nos transportar para a cena...

    Um poema que consegue ser sensual sem ser vulgar, um poema cheio de eufemismos... Eufemismos esses reforçados pela personificação do corpo e dos gestos:

    "com os olhos fechados, as palmas enxergam,
    censuras arrancam sorrisos tímidos."

    Momento lindo, momento mágico... É como dar vida ao poema e fazer com que ele sinta tudo o que já foi sentido, assim como Fernando Pessoa fez em "O poeta é um fingidor..."

    Reviver o momento, o mesmo sentimento? O amor de antes, o recriado ou aquele que lembramos quando lemos?

    Amei!

    Volto!


    (Comentário da (Chris Amag.) Estou postando por ela, por problemas técnicos, mas vou corrigí-los, Chris, te adoro, obrigado pelo carinho, vou ver o que posso fazer.)

    O blog da Chris: http://chrisamag.blogspot.com/

    Visitem!


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Espero que tenham gostado...

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