No momento a sutileza,
o toque sugestivo,
a indireta expressa no olhar,
tudo planejado e bem entendido,
antecedem um beijo.
Um beijo,
do mais prolongado,
dedos curiosos,
com os olhos fechados, as palmas enxergam,
censuras arrancam sorrisos tímidos.
Tímida,
a saudade que te segue os curtos passos,
as estrelas que entoam um coro,
do tipo "chegou sua vez"!
A confusão entre ir ou voltar,
a espera angustiante
sobre o quando novamente vão se encontrar!
Quando o amor chega nos faz escrever coisas maravilhosas. Parabéns
Paulo, o seu poema tem a arte de nos transportar para a cena...
Um poema que consegue ser sensual sem ser vulgar, um poema cheio de eufemismos... Eufemismos esses reforçados pela personificação do corpo e dos gestos:
"com os olhos fechados, as palmas enxergam,
censuras arrancam sorrisos tímidos."
Momento lindo, momento mágico... É como dar vida ao poema e fazer com que ele sinta tudo o que já foi sentido, assim como Fernando Pessoa fez em "O poeta é um fingidor..."
Reviver o momento, o mesmo sentimento? O amor de antes, o recriado ou aquele que lembramos quando lemos?
Amei!
Volto!
(Comentário da (Chris Amag.) Estou postando por ela, por problemas técnicos, mas vou corrigí-los, Chris, te adoro, obrigado pelo carinho, vou ver o que posso fazer.)
O blog da Chris: http://chrisamag.blogspot.com/
Visitem!