Você ri da minha automática alegria quando o céu está nublado.
Você ri da minha estranheza quando mordo morangos.
Você ri, e não corrige, quando escrevo “praser”.
Você ri da minha simplicidade, e ri do meu medo de seguir em frente.
Você ri dos meus pesadelos e ri dos meus sonhos utópicos.
E você acena pra mim quando passo...
E você acena pra mim quando passo entretida com o rosário.
Erro a reza, e não alcanço a graça de te esquecer...
Ri dos meus anceios, ri de quando tropeço olhando pra você,
me corrompe com seus ataques súbtos de me querer,
me desorienta com suas palavras corretas e bem definidas...
E se vai rindo do fato de nunca estar ao meu alcance!
E você me descaminha da missa, da aula de geometria, e de lavar a louça...
E você ri sem saber que tenho pensando no quão bobo és quando pensa que ri-se de mim, quando na verdade rio de você, que fingindo nada sentir,
sempre volta, na angústia relutante de me achar incompativel.
Mas sempre me querer!
E eu não sou óbvia, e tão burra de te mostrar minha tatuagem...
(Paulo e Abraão)
Que poema, maravilhoso!!
como tudo o que vc escreve! é uma alegria te ler,
fico triste só pelo teu sumiço,
mas venhor alegrar-me aqui te lendo!
beijo estelar*
Paulo...
o que dizer?!
você,açucar refiniado
eu, açucar mascavo...
Abraços!
Lindo, lindo!
Adoro vocês!
Beijos
sonhosamadores