São jardins em flor,
aqueles cujos os sorrisos se abrem,
é encantador a primavera nos rostos!
Cuja face de pele corada,
e olhos apertados, expressivos...
Dentes serrados à mostra,
gestos soltos, e palavras ditas em voz alta...
Bebidas devéras, e histórias muitas!
Sejam contos do inesperado, o inventado,
o dia-a-dia, notícias, idéias e até absurdos!
Tudo é permitido,
no rosto florido daquela noite!
Ficarão pra sempre perfumadas na memória,
as flores que desabrocham nesses pequenos,
mas tão fortes e importantes
momentos!
Germinando sementes de solidão,
saudade,
e vínculos de afeto que ficarão ali,
selados naquela mesa,
naqueles corpos,
naqueles rostos!
A primavera
que nasce ao iluminar de um "sol riso",
a fotossíntese mais bela,
do verde esperançoso de ainda poder ser feliz,
apesar...
Singelo e delicado como uma flor a nascer!
Paulo, me apaixonei por este poema...
Ah, eu que sou romântica incurável...
Abraços!
Assim como disse Cecília Meireles: "Aprendi com as Primaveras a me deixar cortar para poder voltar sempre inteira", o seu poema sugere renascimento. Mui lindo!!
Maria
Parabéns pelo seu blog!
Sou tio da Bruna.
UM GRANDE ABRAÇO!