Talvez eu me culpe por isso, mas só vou me importar bem depois, por agora só me cole em teu corpo, beije meus lábios, passeie pelas minhas curvas tuas mãos fortes, me aperte, deixe sua respiração ofegante no meu pescoço, me erga do chão, meus cabelos caem no teu rosto, seus olhos fechados demonstram que sente, sente de verdade, nossas roupas pelo chão do apartamento, tão delicado momento, num outro tão bruto se faz.
Me deite suavemente na cama, não, não diga que me ama, eu sei que não é verdade rapaz.
Mordisque a minha orelha, fale sussurrando palavras sujas, acaricie meus seios, beije-os, morda meu pescoço e desça tua mão no meu íntimo, profundamente me toque, me conheça os átrios, me faça gritar, sem controle.
Deslize teu corpo sobre o meu, me deixe sentir o peso desse corpo suado e quente, beije meu sexo, beije tal qual beija-flor sedento por néctar, beije como quem beija no seu último desejo ante o fuzilamento, faça-me tocar o Sol sem luvas.
Me vire bruscamente adoro essa pose, entregue, saliento minhas curvas, me mostro, me exibo, me olhe, quero que me veja, pra que se lembre nas noites que não compartilhará comigo, pra que toque pensando em mim, olhe meu íntimo, adoro seu olhar de desejo, me devore, deite-se sobre mim, beije minha nuca, tiro meus cabelos para o lado, beije-me a nuca. Morda minhas costas, beije-me onde quiser, aperte minhas nádegas, com firmeza, penetre-me, eu grito, eu gosto, eu quero mais forte, mais profundo, mais rápido e agora mais lento, me acaricie, aperte minhas coxas, me toque, me penetre mais forte, quero que sejamos um... Goze, me faça gemer, gozar, me faça mulher.
Por hoje sou tua, suada, cansada, sorria pra mim, converse, me abrace e durma, acordaremos juntos. Amanhã seremos desconhecidos pela rua.