Paulo Roberto!

Pra mim és como o céu,
esta sobre tudo,
vens antes e é constante,
muda mas é sempre a mesma.

Pra mim é um exemplo,
se eu fosse o criador,
povoaria toda a terra
com criaturas semelhantes a ti.

Se torna a minha angústia
ao tê-la distante,
e o meu sonho, dormindo ou acordado.

Não tem definição mais correta para ti,
senão,
o pedaço que falta à mim!
Paulo Roberto!

Preciso aprender que você não esta aqui,
Que não tenho seu abraço,
Ou seu sorriso,
Que seu beijo não é meu. Beijas que lábios além dos lábios meus?
Atentamente adentro o mundo, procurando quem sabe onde,
Talvez nos cantos mais profundos,
Onde estais?
Canso e paro, paro e pereço, então prossigo.
Onde terminará essa busca?
Sinto falta dos seus olhos,
Sinto falta da sua presença, dela aqui, aqui bem perto de mim.
Procurei ontem, estavas bem perto,
Eu sentia o seu perfume, meu alento,
Satisfeito e ansioso, eu me fiz forte,
Fiz-me sonho, armei castelos e fiz muralhas,
E ainda assim não consegui,
Seus passos se distanciavam,
Oh amor, onde escondes a minha amada?
Antes de cada passo, uma oração, uma prece que anime meu coração.
Seus lábios um vinho doce, um veneno, um... Uma brasa!
Seu corpo tem as linhas que preciso, pra compor meus caminhos,

minha vida meu... Paraíso!
Ainda assim está você ai quieta, ainda longe de mim,
Eu, sozinho procurando você que, sabe-se lá quem andas a procurar.
Seu corpo a quem pertencerá?
Tenho medo de te encontrar, anseio por ter, e quem sabe, eu não possa.
Quem sabe talvez eu busque a vida inteira e não encontre a minha vez?
Quem sabe eu já tenha encontrado e ainda não pude reparar?
Quem sabe eu fui o objetivo de alguém?
Hoje ainda me vejo preso,
A um caminho que me leva a não sei quem,
Que me faz falta, me magoa, me machuca, me dói e me faz feliz,
E ainda assim eu não consegui encontrar.
Vejo a chuva cair pela vidraça da janela,
E parado ali eu penso, será que essas águas ela ver cair da sacada dela, da janela, do seu apartamento, da sua casa, do seu rancho, da casa rosa ao lado da casa azul que fica em frente a minha?
Será que essa chuva molha agora o corpo dela, que na chuva corre com a correntinha de sua cachorrinha que molhada corre pra se abrigar.
Seus olhos será que choram lágrimas como essas gotas agora?
Ou será que seu sorriso impreciso, dança comigo em pensamento, num sono gostoso, ao som dessa chuva nesse momento?
Ai que dor, que dor eu sinto!
Olhei pras paredes brancas do meu quarto e comecei a imaginar, ela a dançar,
Será que dança bem?
Será que canta? Que talento será que tem?
Talvez eu encontre de surpresa na canção que eu fizer pra não sei quem!
Escondida em um biscoitinho da sorte comprimida ali ela me vem.
Em um esbarrão idiota, com palavras grossas um cumprimento, será que ali com materiais esparramados no vagão daquele trem?
Na festa que eu deixei de ir, e nas ruas a caminhar, eu posso ver você, passeado entediada, com olhos fitando os ladrilhos da calçada, será que vamos conversar?
Talvez em um aperto de mão, talvez antes eu chegue a odiar você e odiando eu perceba que começo a te amar.
Quem sabe? Se atreva a me dizer eu pago bem, talvez quem me pague seja você!


Lendo um livro num banco da praça, curiosidade, graça, conversa e beijo, desejo, e amor?
A não sei se tão fácil se tão difícil mais ainda sinto dor!
Como eu quero gritar, cartazes e faixas. Será que vão adiantar?
Outdoors e placas, propagadas e comerciais, serão úteis pra te procurar?
Um singelo telefonema pra um número qualquer. Atende aquela voz de mulher, seria ela você?!
Naquela tarde quente, no carro de repente, um acidente, eu paro preocupado apressado, vitimas inocentes entre elas você?
Será no obituário, seu nome ali gravado às doze e quinze da noite, será que foi ali você?
Um crime armado, seu sabor de pecado, um balaço em mim atravessado, será que foi você?
Tantos modos de se achar quem se ama. Escondida ali em baixo da cama de um hospital pra escapar. Um supermercado, um barzinho, uma pracinha, um bom lugar, uma dança. Uma criança que acaba de nascer e de você. Quem sabe uma longa trança a frente, um elogio, e depois um presente, você. Uma loja de jóias, uma atendente linda, uma expressão, uma dor, uma pergunta, uma ajuda, um carinho, um afeto, e um amor?
Qual de nós vai reconhecer primeiro? Quem será o derradeiro? Será que vai me amar?
Eu não sei, mas ainda não paro de procurar, que seja como for, que seja amor, que seja... Dor!
Mas...
Espera por mim meu amor!


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Paulo Roberto!

No tempo certo ela corre descalça
Esbarra nas cadeiras ao redor da mesa
E não se da conta...
Olha aflita pela janela sem parar nem um segundo,
Passa pela porta deixando apenas o rastro do perfume,
Salta leve feito uma folha de laranjeira
E cai suave no colo de seu amado...
Que sorridente os braços fortes pra ela estende,
Sem esconder a felicidade de tal encontro.
Os olhos muitos ao redor escondem sua admiração
Talvez inveja...

O sol registra de cima o momento,
E explica usando essa história
O seu contentamento
Em sempre olhar pra baixo!
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Paulo Roberto!

Deveriamos acordar de manhã, e desejar bom dia.
Deveriamos nos lembrar do nome do vizinho,
Mesmo o do final da rua.
Deveriamos práticar tai-chi no quintal da frente,
E cultivar Gardênias.
Deveriamos abrir as janelas na hora do almoço,
Para deixar escapar o cheiro do almoço quente, e gostoso.
Deveriamos enxer a festa de penetras,
E convidar os passantes!
Deveriamos ver o mar com outros olhos.
E criar um cachorro, um gato, e um papagaio!
Deveriamos precisar mais das pessoas, e ultilizar mais de sua boa vontade,
Deixa-las se tornarem úteis.
Nos aproximar.
Deveriamos dormir com uma pessoa conhecida ao lado.
E beijar um lábio, do qual fossemos capazes de descrever o sabor,
Ao ponto de recriá-lo em uma receita.
Deveriamos entender os enigmas que se fixam nos olhos daqueles que nos acompanham.
Deveriamos apenas, existir,
Tanto para nós mesmos, assim,
Como para todos os outros!
Paulo Roberto!

Das mãos dadas em forma de coração,
contra a luz da lua naquela noite mágica,
sobre o sopro do vento balbuciando palavras apaixonadas,
e o pensamento gravando promessas futuras.

Do beijo doce e de sentimento regado,
deitados na grama, sob as estrelas,
de costas pra todas as luzes cotidianas da cidade,
as preocupações desprendidas de nós.

O contato de nossos corpos pintados de prata,
o perfume do nosso amor ávido e voraz,
se espalhando pelo momento, instigando,
o tempo acusando o entusiasmo!

O amor no seu formato mais feroz,
figurando sobre nossa epiderme,
dançando com os nossos corpos,
penetrante e súbito, inesperado...

Provando o seu poderio na arte de convencer,
tornando inúteis as relutâncias,
e rasgando os laços da rotina,
pois amor de verdade, é compartilhado.
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Paulo Roberto!

Acordo pensando na sua presença,
no quanto te queria por perto,
sabia que acredito no seu sorriso?
Na sua palavra,
na sua poesia.

Acredito sim nas suas formas,
nos seus gostos,
e no seu sabor...

Fico desenhando palavras,
pra descrever as cores da sua alma,
o som da sua voz,
e a beleza do seu sorriso!

Não te ter por perto é um deslize dos anjos,
que brincam com o nosso acaso,
e nos apresentam distantes,
quando estar perto é preciso.

Mas espero o momento no entanto,
onde trocaremos olhares,
talvez eu até caia em pranto.
Mas estarei sorrindo,
por tê-la comigo,
pássaro raro revestido de encanto!

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Paulo Roberto!

Ganhei este presentinho da:


"MULHER, MÃE, AMIGA, INSTRUTORA DE INGLÊS E PRATICANTE DE REIKI KARUNA E INSTRUTORA DE REIKI USUI TIBETANO... CAMALEOA, MUDO O TEMPO TODO POR NÃO TER COMPROMISSO ALGUM COM ERROS!!! MAS PODEM ME CHAMAR DE MAY, QUE FOI ESSE O NOME QUE AQUI ME DEI EMBORA, ALGUNS ME CHAMEM TAMBÉM DE MORHAM... MAY É O NOME DO MEU CORAÇÃO, COISA DE GENTE CONSCIENTE DE QUE ESTÁ AQUI EM MAIS UMA ENCARNAÇÃO... LOGO... ALGUM DIA JÁ ME CHAMARAM DE TANTOS NOMES QUE NEM SEI RSRS... VIDA ASSIM ME FEZ E FAZ , ME TRANSFORMA A CADA INSTANTE E SENDO ASSIM, COMO NÃO SER CAMALEOA??"


Essa é a May... Dona do belíssimo blog "Essência Órion", visitem,
vão adorar,
um recanto de paz,
de encanto, de magia...
Belo em cada letra.

Obrigado pelo presentinho May,
deixo-o pra todos os meus seguidores...

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