Enevoado, assim talvez se encontrem meus dias,
deve você apressado se perguntar:
- Por que talvez?
Ah eu responderia com prazer,
porém apressado me encontro...
Preciso chegar em um ponto
que acredito que ninguém tenha alcançado.
Pergunta-se: "Qual?"!
Imagino eu que não notes,
à morte que nos cerca,
não a morte como a imaginas.
Confuso eu? Escute, entenda...
"Quando acordo
noto nos olhos de quem vejo,
um monte de defuntos...
Sonhos mortos, tormentos...
Fantasmas do passado,
idéias enterradas.
O ser que não insiste em ser!
Morre sem respirar,
sem existir,
vaga num cemitério
exposto pela retina
do olhar de quem deixa morrer...
A morte que eu vejo,
é a morte do desejo.
O desejo intenso de mudar tudo,
morre para a idéia
de não se poder fazer nada!"
noto nos olhos de quem vejo,
um monte de defuntos...
Sonhos mortos, tormentos...
Fantasmas do passado,
idéias enterradas.
O ser que não insiste em ser!
Morre sem respirar,
sem existir,
vaga num cemitério
exposto pela retina
do olhar de quem deixa morrer...
A morte que eu vejo,
é a morte do desejo.
O desejo intenso de mudar tudo,
morre para a idéia
de não se poder fazer nada!"
Caro autor, seus pensamentos poetizados são muito bonitos. Reflexivos e sensíveis textos.
Compartilho contigo essa dor.
Sigamos...
Um abraco
Lualves
Que a morte, seja apenas o sono da mudança que logo vai acordar...
Estive aqui.
Gostei muito do que vi.
Abraço!