Paulo Roberto!
"É quando você se vai,
que olhos para as marcas dos seus passos que marcaram a cera do piso, daquele apertado corredor que leva à saida...
E é quando olho pra essas marcas que vejo o quanto sentirei sua falta...
Volte cedo, ou tardes a voltar,
a minha dor será a mesma.
Saudades, tristeza com nome mais bonito, saudades eu grito, eu sinto...
Não pensei que quando abrisse a porta, e você saisse querendo ficar... E eu te deixasse ir querendo impedir...
Não pensei que ia doer, que ia corroer, que eu ia sentir...
Foi fitando aquele número do seu sapato marcado na cera que havia acabado de passar,
mal chegou ja saiu, nem ficou pro jantar...
Que vontade sinto de que você corra pela porta e abra a geladeira procurando algo pra se servir, que se sente a minha mesa, e como se fosse sua, diga-me sente-se aqui,
arrastando a cadeira ao lado.
Como queria ter coragem de dizer que quero você aqui...
Por que não pode voltar a preencher o lugar onde deveria estar nesse momento?
Por que eu estou calando o que deveria estar falando sem mágoa, medo ou ressentimento?
Por que eu prefiro sofrer a ter que dar o braço a torcer por mais um momento?
Esteja certo ou errado, o que passou é passado e o que vale mais, é que sinto aqui dentro!
Ocupa teu lugar de direito aqui dentro desse peito que chora e lamenta a partida sem volta que parece ter se dado mas que nem deveria ter jamais acontecido...
Devemos ficar juntos,
de qualquer jeito,
senão,
mesmo com todas as pessoas do mundo, nos sentiremos sós!"
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