Paulo Roberto!

Nas minhas palavras me desfaço.
Desmancho as tramas do meu dia!
Retiro armaduras de aço,
exprimo a minha alegria...

Me derramo pelas tuas letras,
nas vielas da literatura...
desfaço minhas feias caretas.
Vivo todas minhas aventuras.

Sou luminoso astro celeste!
Sou nuvem para regar a terra...
Sou bandido no velho-oeste,
sou o lobo faminto da serra.

Escravo sou de toda escrita!
cotidiano como respirar...
no meu peito as tenho prescrita,
responsáveis pelo meu palpitar!



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