Paulo Roberto!

Acordar é tão complicado, se despir de suas opiniões formadas, pra enxergar a realidade! Acordar é ser sensato, olhar pra dentro de si, e enxergar si mesmo, sem mais ou menos do que se é realmente! Deixar de usar aquela armadura, que nunca na verdade existiu, e descobrir que as feridas te acertaram sim, e que algumas delas vão doer assim que você as enxergar... É um despertar turbulento, marcado por um amanhecer que não tem tanta cor, e o sol definitivamente não esta por lá. E dos muitos variados sons que surgem com a luz que incomoda os olhos e deixa a mente conturbada, um deles, é o som suprimido do choro preso entre os dentes cerrados... Acordar, encarar o espelho por mais de uma hora, e não ser capaz reconhecer quem você enxerga.

Isso é, definitivamente assustador,
mas acontece, uma hora ou outra, não há que não tenha se enganado,
que disso tudo possa escapar.

Afinal, o maior dos enganos,
é se enganar à respeito de si mesmo!
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Paulo Roberto!

A vida é uma encruzilhada linda...
Conforme os passos são dados à beira da calçada...
Não se pode chegar em lugar algum se não houver escolhas... Decisões...
Seguir sempre reto é um caminho curto demais, e não se vai muito longe assim,
é necessário se perder às vezes pra achar o novo, e ainda sabendo que tem fim,
é necessário ter coragem para não parar de ir adiante!
É brilhante ou ingênuo? Custa muito tempo perguntar...
Então viva, gaste toda a sola do seu sapato.
Aprecie todas as pedras, todas as paisagens, cada degrau...
E dance conforme à música que fizer tocar!
Ser mortal é o que eterniza os sentimentos... Se fossemos imortais,
os sentimentos morreriam antes de nós.

Brilhante isso!
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Paulo Roberto!

Nem sempre eu fui o fim,
nem sempre foi assim,
nem sempre eu fui a escolha errada...

Nem sempre eu quis perder,
nem sempre foi só por você,
nem sempre eu estive enganada.

Nem sempre eu quis perdoar,
nem sempre eu fui perdoada,
quase sempre as horas deixavam de passar no frio solitário da madrugada!

Nem sempre eu me esqueci,
nem sempre eu consegui conter,
quase sempre eu existo pra mim...

Nem sempre eu existo pra você!
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Paulo Roberto!

Tanto tempo que não sei mais
o que é andar por ai sozinho,
sem motivo,

com passos imprecisos
e sem pressa...

Tanta coisa
que pra mim perderam seu sabor,
e aos poucos me escapam da memória.

Aquele frio que eu já nem sinto
e nem sequer me recordo
direito qual é a sensação.

Como era mesmo
o sabor da lágrima
que caia quando eu chorava
por conta da solidão?
Não sei mais
como comemorar
o fato de encontrar algo pra fazer
dentro do meu dia vazio.

Não sei mais o que é
ficar emocionado por
ouvir as mesmas falas do mesmo filme
no mesmo dia...

Tão pouco sei
o que é comer sem vontade pra tentar

ocupar um vazio
que parecia fome...
Agora que me pergunto,
qual era mesmo a sensação
daquele vazio? E seu motivo?

Nem me lembro mais
de como era
ficar nervoso com
todo aquele tédio
do qual eu era tomado.

Há algum tempo
eu só sei o que é
sorrir sem saber
qual o motivo...

Por ter me dado
e me dar
tantos bons motivos
pra sorrir!

Se a vida
me sorri e o sorriso é belo
eu tenho certeza
que é através do seu sorriso...
Pois só vejo hoje
um bom motivo pra existir,
na doçura do brilho
que hoje encontro no seu olhar!


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