Paulo Roberto!

Enevoado, assim talvez se encontrem meus dias,
deve você apressado se perguntar:
- Por que talvez?

Ah eu responderia com prazer,
porém apressado me encontro...
Preciso chegar em um ponto

que acredito
que ninguém tenha alcançado.
Pergunta-se:
"Qual?"!

Imagino eu que não notes,
à morte que nos cerca,

não a morte como a imaginas.


Confuso eu?
Escute, entenda...

"Quando acordo
noto nos olhos de quem vejo,
um monte de defuntos...
Sonhos mortos, tormentos...
Fantasmas do passado,
idéias enterradas.
O ser que não insiste em ser!
Morre sem respirar,
sem existir,
vaga num cemitério
exposto pela retina
do olhar de quem deixa morrer...
A morte que eu vejo,
é a morte do desejo.
O desejo intenso de mudar tudo,
morre para a idéia
de não se poder fazer nada!"
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3 Responses
  1. Caro autor, seus pensamentos poetizados são muito bonitos. Reflexivos e sensíveis textos.


  2. Lualves Says:

    Compartilho contigo essa dor.

    Sigamos...

    Um abraco

    Lualves


  3. Que a morte, seja apenas o sono da mudança que logo vai acordar...

    Estive aqui.

    Gostei muito do que vi.

    Abraço!


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Espero que tenham gostado...

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