Paulo Roberto!

No solo que pisas,
nascem as flores que busco,
deixam então um rastro
lindo e perfumado,
por onde feito vício eu sigo!

É compulsivo,
não me satisfaço,
te observo à distãncia,
corro, porém,
não te acho...

A chuva que me molha a fronte,
que me despe!
As lágrimas quentes que ao licor
se misturam...
O suor e os gemidos,
uivos, gritos, sussurros...
O desespero!
Acorrentado à ti
por um laço
que só eu enxergo.

Só quero aproximar-me,
é intenso,
tal qual o sol sobre Mercúrio.
É assim cada vez que me aproximo,
por isso preciso parar
e ver-te,
perder-te
pra qualquer lugar...

É dor,
o corte tem sabor de amor,
mas é dor e é forte.
Me esperes,
da minha visão não sumas,
me ouça
que vozes te impedem?

Pare
meu corpo exausto
o teu corpo clama,
o meu oásis na loucura de seguir-te...

O deserto,
o mundo inteiro
é um deserto
sem o toque
dos teus dedos
impudico e incerto!

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5 Responses
  1. marcos leite Says:

    Atrás de tudo escondo-me na escuridão,
    Pois nada sou mesmo sonhando além,
    Não sinto paixão por um coração,
    Mas escrevo versos para alguém.

    Ocultamente minha alma se esconde,
    Por razões que não posso explicar,
    São motivos que não me faz diferente,
    Mas meu ser no silencio a de gritar...


    amigo lindas palavras...profundas e sinceras...
    vou vim mais vezes aqui!

    tenha um lindo final de semana!

    até...


  2. goyo Says:

    gracias por tu visita amigo
    muy bueno lo tuyo
    un abrazo


  3. Paulo, belo!

    Poema melancólico mas belo, mesmo assim.

    Carinho,

    Mai


  4. Anônimo Says:

    Tava aki dando uma olhadinha no seu blog...
    Adoreiiii...
    Desde já, estou sendo sua seguidora...
    bjuu


  5. UAU...
    PROFUNDAMENTE COMPULSIVO ESSE POEMA...
    UM BEIJO


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Espero que tenham gostado...

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