Paulo Roberto!

Intrépido corre vasto e suave,
percorre e destrói,
une e afasta,
desmancha e monta,
acalma e irrita!

Contínuo,
nem rápido nem lento,
desfaz o laço, seu próprio invento...

Mata a esperança,
e a mesma constói...

Cura e fere!

Ilusório á todos engana,
encanta e devora,
quer queira quer não.

Amante devasso,
todos o levam pra cama,
esta no salário,
no beijo,
no pecado,
na solidão...

Curva a sua esquina,
antes do seu passo,
te joga suave ou turbulento,
no berçário ou no caixão!

Eis o monstro,
que na estrada da vida,
corre sempre na contra-mão!
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Paulo Roberto!

Muitos são os mitos,
talvez demasiada seja a dor,
e entretanto,
devéras sinceros são os sorriso!

Entusiasmado segue o caminho.
De dentes serrados e á mostra,
talvez sorridente,
talvez sedento e feroz!

Porém seguir, seguir,
apenas seguir importa!

Coração impulsivo,
cuja face se ergue á tapas,
e se molha com a chuva...

Os braços fortes sustentam,
e os pés calejados se firmam ainda...

O medo não consome e a felicidade,
é um cordão de ouro e jóias,
adornando-lhe o pescoço,
e dali ninguém o tira!

É suave o esforço mais severo
quando viver de verdade é a meta!
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Paulo Roberto!

Presentes...
Prestígio!

Amigo Abraão. Um menino-homem?!
Meus sinceros agradecimentos pelo presente,
me sinto muito grato,
é com certeza gratificante, e um motivo de felicidade receber
de um amigo também poeta, um presente de tão profundo significado!
Tendo em vista que suas palavras sempre tão belas,
e tão suas, um meio bem original de expor, me encantam,
me sinto lisonjeado em saber que me prestigia dessa maneira.
Obrigado de verdade!

Bom,
eu estou no blog à pouco tempo, e confesso que não tenho muitos conhecidos aqui,
ou não tenho navegado tanto quanto gostaria, mas...
Dos passos que dei, me deparei com jóias raríssimas,
das quais me orgulho em dividir as minhas palavras, e compreender suas palavras, à vocês eu
entrego esse mesmo presente.

Aos que não se encontram ali, não são desmerecedores, são apenas desconhecidos!(ainda)

Bem, aos que receberam á homenagem, peço que se puderem, exponham em suas páginas o selo, e enviem também como homenagem pra quem vocês acreditem merecer o presentinho...

E mencionem o link de quem os enviou, um abraço à todos!

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Paulo Roberto!
Sinto que te engano.

Não é só quando pareço ingênua,
ou quando eu caio em prantos.
Quando eu imploro pra que você que fique!

Tão pouco quando eu digo que o amo,
essa é uma incontestável
e imutável verdade.

Sinto que nos usamos!

Embora suas lindas palavras,
suas mais ousadas ou até as mais doces,
suaves e singelas declarações...

Embora seus gestos imprevisíveis, ou até mesmo aquele sorriso cansado
e satisfeito de depois do amor.

E suas letras poéticas no meu caderno,
aquele que você me deu.

Seus atos carinhosos,
e seu empenho pra não me deixar notar
que é tudo atuação...

Que tudo é uma questão de satisfação!

Eu sinto que te engano por fingir acreditar...
Mas embora eu saiba de toda à verdade,
sinceramente me sinto bem,
não se confesse!

Eu amo seu olhar,
mesmo mentindo pra mim.

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Paulo Roberto!

Colocaram aspas

na palavra amor,

e ninguém esta

se importando em

tentar

tirar...
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Paulo Roberto!

Variáveis ou não!

Paralelas são as emoções
apesar de indiscutíveis,
pois tão infinitas tais podem ser,
só geraria confusão!

Olhares,
tantos existem
e tão pouco dividem o mesmo ângulo.
E mesmo assim
estes insistem em conviver!

Uma harmonia desafinada
e um tanto tortuosa,
gera tantos e tantos conflitos.
Mas sempre compõe perfeitas canções!

O que é lindo,
um big bang colorido das mais diversas questões,
dos mais diversos motivos,
expressões e opiniões...

Pessoas que se moldam,
que moldam pessoas,
que se deixam moldar,
e que fingem!

Um liquidificador gigante,
cheio de quereres!

É uma arte moderna,
atualizada,
que não deixa de ser contemporânea.
É sim! Contraditória,
questionável, e paranóica!

Perfeitamente anormal,
e tão necessária.

A grandiosidade das emoções diárias,
anuais, semanais, momentâneas,
e sempre,
sempre é uma colossal festa do existir e viver!

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Paulo Roberto!
Eu descobri uma felicidade sem igual,
naquelas velhas brincadeiras,
que já não vemos mais acontecer...
Esta envelhecida,
a timidez tão gostosa do descobrir.

Se tornou dispensável!

Desde quando ter um pouco de medo do novo,
daquele sorriso simples e tímido,
receoso, com medo de estar se abrindo demais,
desde quando isso se tornou absurdo?!

Olhares! Meu Deus como eu sinto saudades,
daquele flerte de olhares trocados!

Hoje as coisas mais íntimas são tão impessoais,
confesso que me misturo,
e caio muitas vezes no meio disso tudo.

Mas não posso negar que sinto falta,
de andar de mãos dadas na tarde do tedioso domingo,
inventando coisas pra fazer,
falando sobre assuntos diversos,
e rindo da gotinha de suor que escorria pelas costas...

Do convite pra dançar,
e do olhar sedutor ensaiado na frente do espelho,
e os preparos muitos, todos esquecidos na hora "h".

Da inocência de quem podia levar em casa,
sem esperar o convite ousado de se chamado pra entrar!

A beleza dos toques mais simples...

Que saudades eu sinto do já falecido prazer em ter
a pessoa com quem se descobria os motivos de por que o amar esta nos poemas!
Paulo Roberto!

Um presente lindo,
de uma amiga sensível,
e bela em suas palavras!
Obrigado meu anjo, pelo belo presente de natal!
Adorei!!
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Paulo Roberto!
Quando foi que você virou vício?
Quando é que passei a ter necessidade de você?
Seus cabelos sempre ondulados,
do mais belo e puro negro que existe,
a simplicidade formosa dos seus gestos...

Que delícia era te ouvir falar dos assuntos teus,
mesmos aqueles sérios de meia hora antes da complicada prova de biologia!

Seu sorrisinho expressivo, singelo sim... Porém falava tanto,
era quase preciso mandar que ficasse quieto teu sorriso,
para preservar seu ar sutil de mistério!

Até onde eu podia ir naqueles dias? Eu acreditava que sabia de você.


Qualquer coisa sobre seu olhar perdido naquelas contas matemáticas,
ou num ponto fixo, com pensamentos viajando por ai...

Era doce sua voz,
gostosa, suave, às vezes até irritante... Me divertia!

Seus gestos brutos de quando gargalhava,
era raro mas demonstrava uma felicidade tão grande em ser você!

Quando andando calmamente parava olhando pra noite, o céu,
e cortava o vento com as mãos, fechava os olhos...

Me lembro de quando me mandou sentir o vento,
e parou de ventar naquele momento,
creio que a brisa sentiu ciumes de ser compartilhada,
ela era e queria ser só sua nesses instantes...

E eu...

Eu que olhava seu ir e vir,
seu falar e calar,
seu sorrir e dormir,
até então sem conhecer seu chorar!

Te vi tão pálida,
tão crua,
despida de sua alegria e simplicidade...

Maquiada, ao lado de não sei quem...
Com um hematoma no rosto, e um sorriso forjado...

Um não sei quem, que é rico,
comprou de seus pais um tesouro,
um tesouro que vi perder o brilho,
pouco-a-pouco eu vi morrer!

Todos os dias agora,
um vento frio adentra meu quarto,
e triste, solitário,
pergunta por você.
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Paulo Roberto!

Dois dias seguidos de aflição,
telefone desligado,
solidão!

Passando a noite acordado,
um beijo frouxo, cansado,
e um olhar pasmo na parede fria do quarto abandonado!

Pés leves sobre a mesa,
cabeça pesada sobre o sofá,
meia luz quase apagada e revistas muitas ja lidas,
fumaça e perfume barato, garrafas pesam o chão...

Cabelos mal lavados,
tédio, dor, desilusão,
imaginando o suicídio, cortar os pulsos esvaziar o coração! (literalmente)

Depressão, saudade,
tristeza, e música ruim!
Comer todos os salgadinhos, até os vencidos,
tomar um porre de cerveja sozinho e em casa,
fumar dois maços de cigarro, se masturbar,
e assistir televisão no canal aberto mais sem graça que existir!

Acordar do pesadelo no próximo amanhecer sacudir tudo
deixar a casa bagunçada, vestir a melhor roupa,
o melhor sorriso,
e sair por ai!

Normal!!!


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Paulo Roberto!

Nos seus braços me abandono,
e esqueço de tudo no teu seio ofegante
fundindo meu corpo ao teu...

Suas marcas se imprimindo na minha pele,
toques bruscos,
ora suaves, ora violentos,
ignorantes como a rocha, macios como o vento!

Lábios gritando em silêncio,
palavras lidas pelo tato...

É um êxtase gritante!

Feroz e consumista como o fogo,
invasão de corpo,
estar tão perto quão se pode,
o limite da proximidade, um exagero...

Pudor liquefeito,
insanidade por segundos, gritos e violência,
rumores de paz se anunciam...

Gestos intimidantes,
uma tentativa frustrada de se fundir totalmente,
um grito ecoante, e um suspiro longo e engasgado,
o fim é anunciado com
um lençol branco, manchado!
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