Paulo Roberto!

A menina se levanta
corre,
brinca de criança,
quando não enxerga o monstro.

A mão pesada
que consome sua vida!

Que tirou sua inocência,
que lhe ensinou um novo jogo!

Os olhos que ordenam nas sombras,
os mesmos olhos que a enxergam sorrindo...

Um laço de sangue os une,
um segredo os iguá-la...
A realidade os define!

Ela, pequena vítima,
da monstruosidade escondida,
atrás da figura paterna!


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2 Responses
  1. o final impactante... um sensibilida incrivel... você nos teletransportar aos seus universos...


  2. Como disse nosso querido Abraão, o final é o As de espada. Você é muito, muito bom com as palavras.
    Você é a poesia encarnada.

    Abraços,
    Jaquelyne


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Espero que tenham gostado...

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