Paulo Roberto!
É engraçado agora quando saio por ai,
eu não costumava sorrir sempre,
mas agora não sorrio mais...
Não faz idéia de quanta falta você me faz!

Era já manhãzinha quando eu ainda tentava dormir...
O sono nem vinha,
e não tinha como,
eu precisava do seu braço como travesseiro pra conseguir!

Seu peito pra me deitar,
seu perfume era meu mais puro calmante,
que me fazia descansar à todo e qualquer instante,
eu sentia falta de você lá,
nunca antes eu tinha notado o quanto minha cama, meu quarto,
o quanto aquilo tudo é grande!

Tomando café pela primeira vez sozinha,
era engraçado quando você sorrindo
brincava com o alimento servido,
eu te repreendia
mesmo rindo!

Sempre me surpreendia na cozinha
na hora de ir-se,
o trabalho te esperava!
Na cozinha você chegava sutíl,
e me abraçava, que saudades eu sinto,
dos beijos, dos carinhos, que ali mesmo você me entregava!

De tudo mesmo,
o mais duro é na hora de jantar,
um prato a menos pra aprontar,
um prato a menos pra retirar,
é engraçado que a noite sempre reclamei de arrumar a mesa do jantar,
lembro-me que por vezes você fez isso por mim...
Sinto agora quanta falta esse momento me fará,
eu devia ter arrumado a mesa mais vezes...

Sempre pensei que seria triste te ver partir,
nunca me preparei pra ir atrás te buscar,
mas confesso que antes tivesse ido pra qualquer canto com qualquer uma...
Onde eu pudesse ao menos tentar!
Que ir pra onde foi,
um onibus que chega sempre na hora,
e que não posso escolher quando tomar!
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